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OMS alerta para falta de fundos no combate ao zika

Em um relatório interino sobre o estado da emergência e a resposta mundial ao zika, a OMS lamenta a falta de dinheiro para combatê-la


	Zika: em um relatório interino sobre o estado da emergência e a resposta mundial ao zika, a OMS lamenta a falta de dinheiro para combatê-la
 (Marvin Recinos / AFP)

Zika: em um relatório interino sobre o estado da emergência e a resposta mundial ao zika, a OMS lamenta a falta de dinheiro para combatê-la (Marvin Recinos / AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2016 às 09h42.

Genebra - Apenas US$ 2 milhões dos US$ 17 milhões solicitados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater a epidemia do zika vírus no mundo foram doados pela comunidade internacional, segundo anúncio divulgado nesta segunda-feira pela entidade.

Em um relatório interino sobre o estado da emergência e a resposta mundial ao zika, a OMS lamenta a falta de dinheiro para combatê-la.

No dia 1º de fevereiro deste ano, a entidade declarou que a epidemia de zika era uma emergência sanitária de alcance internacional e elaborou um plano para erradicar o vírus.

O órgão solicitou US$ 17,7 milhões, dos quais obteve US$ 2,3 milhões, o que representa um rombo financeiro de US$ 15,3 milhões.

A OMS usou US$ 3,8 milhões de seu fundo de contingências para emergências, uma quantia que a comunidade internacional também terá que pagar.

O continente americano foi a região mais afetada, especialmente o Brasil, onde teve início a epidemia e onde estima-se que pode haver mais de um milhão de pessoas contaminadas.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) solicitou US$ 8,1 milhões para lutar contra a epidemia e só obteve US$ 1,6 milhão, restando US$ 6,5 milhões para arrecadar.

Na região latino-americana estão 35 dos 60 países e territórios que detectaram transmissão local do vírus.

A OMS assumiu que há "suficientes evidências científicas" que ligam o vírus com más-formações fetais que produzem microcefalia e Síndrome de Guillain-Barré, uma disfunção neurológica que provoca paralisação dos órgãos, incluindo os pulmões.

"De forma geral, a OMS não vê uma queda da epidemia e a vigilância deve permanecer", especifica o relatório.

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