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Oleoduto na Colômbia é atacado, mas não afeta exportações

O funcionamento do oleoduto Transadino foi suspenso em fevereiro por alguns dias após ataques

O duto, com extensão de 770 quilômetros, transporta petróleo cru do departamento de Arauca (Daniel Berehulak//Getty Images)

O duto, com extensão de 770 quilômetros, transporta petróleo cru do departamento de Arauca (Daniel Berehulak//Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2011 às 17h19.

O oleoduto colombiano Cano Limon-Covenas, que transporta cerca de 80 mil barris de petróleo por dia, foi atacado, mas as exportações não foram afetadas, afirmou uma fonte da estatal Ecopetrol neste sábado.

O duto, com extensão de 770 quilômetros, transporta petróleo cru do departamento de Arauca, na fronteira entre Colômbia e Venezuela, para o porto de Covenas, na costa do Atlântico. Ele não operava em sua capacidade máxima de 225 mil barris ao dia.

"O ataque aconteceu no dia 25 de fevereiro, às 4h57 da madrugada... no departamento Norte de Santander... o duto não estava transportando petróleo cru no momento pois havia parado de funcionar por razões técnicas", disse uma fonte da companhia à Reuters.

"A produção para exportação não foi afetada", afirmou.

A fonte disse que, devido ao mau tempo, uma equipe de manutenção ainda não chegou à área para avaliar os danos.

No início de fevereiro, o funcionamento do oleoduto Transadino, com capacidade de transportar 48 mil barris diários foi suspenso por alguns dias por dois ataques de bombas, que podem ter vindo de rebeldes.

A Colômbia, quarto maior produtor de petróleo da América Latina, teve uma queda brusca na violência provocada pela longa guerra contra rebeldes, que foram repetidamente combatidos por uma ofensiva apoiada pelos Estados Unidos. Mas as guerrilhas ainda atacam, ocasionalmente, oleodutos em áreas remotas.

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