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Ohio relaciona método de extração de petróleo a terremotos

Chamada também de 'fracking', a técnica consiste em injetar água pressurizada para fraturar a rocha e liberar gás e petróleo do subsolo

As reservas de petróleo baixaram em 7,3 milhões de barris na semana passada (Omar Torres/AFP)

As reservas de petróleo baixaram em 7,3 milhões de barris na semana passada (Omar Torres/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2012 às 21h39.

Washington - As autoridades de Ohio confirmaram nesta sexta-feira que uma nova técnica de extração de petróleo, conhecida como fratura hidráulica, está relacionada a vários terremotos registrados no estado no final do ano passado, por isso anunciaram normas mais rígidas para permitir a atividade.

Chamada também de 'fracking', a técnica consiste em injetar água pressurizada para fraturar a rocha e liberar gás e petróleo do subsolo.

O Departamento de Recursos Naturais de Ohio informou nesta sexta-feira que 'os geólogos encontraram uma série de circunstâncias que indicam que os terremotos na zona de Youngstown foram induzidos' pelo líquido injetado por uma companhia extrativa.

As autoridades do estado disseram que irão tornar as regras para a prática da atividade mais rígidas. A partir de agora, será proibido perfurar poços em certas condições geológicas, as empresas terão que fazer um detalhado relatório da situação da área que será explorada e será preciso instalar uma série de instrumentos para controlar a atividade.

O diretor do Departamento de Recursos Naturais, James Zehringer, ressaltou que 'Ohio desenvolveu um novo conjunto de normas reguladoras que posiciona o estado como líder nacional em segurança em relação aos resíduos tóxicos'.

Para Zehringer, os novos padrões permitirão proteger o meio ambiente e promover a saúde pública. Dos dez terremotos registrados em Ohio em dezembro passado, o mais forte alcançou quatro graus na escala Richter.

A fratura hidráulica é realizada com a injeção de água, areia e produtos químicos para liberar gás e petróleo, enquanto os resíduos tóxicos ficam armazenados no subsolo.

A possibilidade da extração dos dois produtos de jazidas que antes eram consideradas muito caras para serem exploradas representou um crescimento para estados como Ohio, Arkansas, Texas e Dakota do Norte, apesar das advertências dos ecologistas sobre os efeitos nocivos destes métodos ao meio ambiente. 

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