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Ofensiva terrestre contra EI no Iraque está distante

Forças do Iraque estão a meses de distância de conseguir travar qualquer tipo de ofensiva sustentada, que vão desde política iraquiana até condições climáticas

Anbar: prioridade no Iraque é deter o avanço do Estado Islâmico, mas reconheceram que a província, no oeste do país, está em risco (Stringer/Reuters)

Anbar: prioridade no Iraque é deter o avanço do Estado Islâmico, mas reconheceram que a província, no oeste do país, está em risco (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 09h20.

São Paulo - Forças do Iraque estão a meses de distância de conseguir travar qualquer tipo de ofensiva sustentada contra o Estado Islâmico - que vão desde a política iraquiana até condições climáticas.

Forças iraquianas também têm de ser treinadas, armadas e colocar em prontidão antes de grandes avanços, como a retomada de Mosul, cidade no norte do país conquistada pelo Estado Islâmico em junho.

“Não é iminente. Mas nós não vemos que esse seria um esforço que demoraria anos para os deixar no ponto para que possam ser capazes de prosseguir com uma contra-ofensiva sustentável", disse um oficial militar na quinta-feira, acrescentando que esse seria um esforço “de meses”.

Os oficiais, atualizando as informações para um grupo de repórteres, disseram que a prioridade no Iraque é deter o avanço do Estado Islâmico, mas reconheceram que a província de Anbar, no oeste do país, está em risco, apesar de ataques aéreos liderados pelos EUA. As principais divisões militares do Iraque em Anbar - a sétima, oitava, nona, 10a e 12a - foram bastante prejudicadas.

Pelo menos 6.000 soldados iraquianos foram mortos até junho e o dobro desse número desertou, disseram fontes médicas e diplomáticas. Os oficiais, ao terem traçado um panorama de longo prazo no Iraque, também deram uma visão dos esforços na Síria.

Muito dos esforços na Síria dependem de uma planejada missão de treinamento de forças apoiadas pelos EUA, cujo primeiro objetivo, disse um oficial, seria ser defensivo - para garantir que mais cidades não caíam nas mãos dos inimigos. "Estamos tentando treiná-los para serem capazes de defender suas cidades e vilas", disse um oficial.

Mas treinar militares para serem capazes de confrontar o Estado Islâmico ofensivamente requer um grau maior de instrução, e vai levar mais tempo para deixá-los prontos.

Pode levar de um ano a 18 meses "para sermos capazes de ver os efeitos no campo de batalha", disse o oficial.

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