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Ofensiva talibã causa 122 mortes no sudoeste do Afeganistão

Os confrontos ocorrem desde terça-feira em quatro dos seis distritos da província de Uruzgan, incluindo em sua capital, Trinkot


	Os confrontos ocorrem desde terça-feira em quatro dos seis distritos da província de Uruzgan, incluindo em sua capital, Trinkot
 (Nasir Waqif/AFP/AFP)

Os confrontos ocorrem desde terça-feira em quatro dos seis distritos da província de Uruzgan, incluindo em sua capital, Trinkot (Nasir Waqif/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 11h48.

Cabul - Pelo menos 122 pessoas morreram, entre elas três civis e sete militares, e 57 ficaram feridas nos últimos dias em uma ofensiva talibã no sudoeste do Afeganistão, informou uma fonte oficial à Agência Efe nesta sexta-feira.

Os confrontos ocorrem desde terça-feira em quatro dos seis distritos da província de Uruzgan, incluindo em sua capital, Trinkot, onde as forças de segurança perderam vários controles de segurança para os talibãs, disse o porta-voz do governo provincial, Dost Mohammed Nayab.

"Até o momento, pelo menos 112 talibãs, sete militares e três civis morreram e 46 insurgentes, sete membros do exército e quatro civis ficaram feridos", afirmou Nayab.

A fonte afirmou que os combates continuam nos distritos de Dehrawot, Shaid Hasas, Chenarto e Khas Uruzgan.

Nayab acrescentou que as forças insurgentes foram repelidas pelo exército, mas em algumas regiões remotas fizeram uma "retirada tática" para evitar mais baixas, visto que o número de talibãs era superior ao soldados das forças de segurança.

Os talibãs iniciaram a ofensiva de primavera no dia 24 de abril e desde então têm realizado ataques nas províncias do norte de Badakhshan, Kunduz e Badghis, onde tomaram o controle de algumas regiões.

O aumento dos combates ocorre apesar de representantes do Alto Conselho para a Paz afegão, da sociedade civil e dos talibãs terem se reunido nos dias 2 e 3 de maio no Catar em uma reunião "informal", após a qual o grupo insurgente apresentou uma série de exigências para o início das negociações de paz.

O órgão conciliador se mostrou aberto para negociar essas condições e inclusive disse que começou a tratar com a ONU para que sejam retirados da "lista negra" os talibãs que participarem do processo de paz, como pediram os insurgentes.

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