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Ofensiva sobre Mossul provocou deslocamento de 137 mil famílias

O ministro de Migrações do Iraque anunciou hoje que 120.000 deslocados foram amparados nos acampamentos estatais em Erbil e Duhok

Mosul: o exército iraquiano e as forças curdas "peshmergas" lançaram no último dia 17 de outubro uma ofensiva para libertar Mossul do EI (Getty Images)

Mosul: o exército iraquiano e as forças curdas "peshmergas" lançaram no último dia 17 de outubro uma ofensiva para libertar Mossul do EI (Getty Images)

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EFE

Publicado em 28 de dezembro de 2016 às 17h59.

Mosul - Um total de 137.000 famílias foram deslocadas pela violência na província setentrional iraquiana de Ninawa e na cidade de Al Huaiya desde o começo em outubro da ofensiva para expulsar o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) da região.

O ministro de Migrações do Iraque, Jassim Mohammed al Yaf, anunciou hoje que 120.000 deslocados foram amparados nos acampamentos estatais em Erbil e Duhok, na região autônoma do Curdistão iraquiano, e nas províncias de Saladino e Ninawa.

Al Yaf declarou em comunicado que o Ministério tem a capacidade para dar cobertura a outras 120.000 pessoas neste momento.

Além disso, acrescentou que seu departamento planeja alojar um total de meio milhão de deslocados, à medida que avançam as operações militares para libertar a província de Ninawa do jugo dos jihadistas.

Al Yaf disse ainda que seu Ministério está se coordenando com os demais departamentos para traçar um plano de emergência para ajudar e receber os deslocados, cujo número aumenta com a passagem das semanas.

O exército iraquiano e as forças curdas "peshmergas" lançaram no último dia 17 de outubro uma ofensiva para libertar Mossul e toda a região de Ninawa, da qual o EI conquistou amplas áreas em 2014.

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