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Ofensiva militar deixa 48 supostos jihadistas mortos

Segundo informou hoje o chefe de operações do Tigre, a cidade de Suleiman Bek está de novo em mãos do exército, após ter sido tomada pelos insurgentes


	Iraque: o Iraque vive um aumento da violência sectária e de atentados terroristas, que causaram no ano passado a morte de mais de 8.860 pessoas
 (Spencer Platt/Getty Images)

Iraque: o Iraque vive um aumento da violência sectária e de atentados terroristas, que causaram no ano passado a morte de mais de 8.860 pessoas (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 11h49.

Bagdá - Um total de 48 supostos membros do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), ligado à Al Qaeda, morreram e 37 foram detidos em uma operação militar em Suleiman Bek, na província de Salah ad-Din, que permitiu às autoridades retomar o controle da cidade.

Segundo informou hoje o chefe de operações do Tigre (responsável pela segurança nas províncias de Diyala, Kirkuk e Salah ad-Din), Abdel-Amir al Zidi, a cidade de Suleiman Bek está de novo em mãos do exército, após ter sido tomada pelos insurgentes.

Em um comunicado, Zidi afirmou que 'o Comando de Operações do Tigre manteve uma batalha com o Estado Islâmico do Iraque e do Levante na cidade de Suleiman Bek e conseguiu a vitória graças à precisão e o trabalho da segurança'.

O chefe de operações afirmou ainda que 32 artefatos explosivos foram desativados. Zidi pediu às famílias que tinham fugido da cidade que retornem para suas casas.

O militar assegurou que o exército não permitirá a presença de terroristas na cidade, 'ainda que tenha que ser feito grandes sacrifícios para isso'.

Em 13 de fevereiro, Suleiman Bek caiu em mãos do EIIL, o que levou muitas famílias a fugirem da cidade e de aldeias próximas também capturadas diante do temor de uma escalada da violência.

A localidade já esteve sob o controle dos insurgentes durante mais de um mês em 2013, depois que a polícia desmantelou pela força em abril do ano passado um acampamento sunita, ação que deixou dezenas de mortos e feridos.

O Iraque vive um aumento da violência sectária e de atentados terroristas, que causaram no ano passado a morte de mais de 8.860 pessoas, das quais 7.818 eram civis, segundo dados das Nações Unidas. 

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