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Ofensiva israelense já matou 39 palestinos

Foram 180 alvos de ataques na última madrugada, incluindo escritório do primeiro-ministro do Hamas


	Explosão causada por um ataque aéreo israelense a Gaza: 39 pessoas mortas até agora, 10 apenas na última madrugada
 (©AFP / Jack Guez)

Explosão causada por um ataque aéreo israelense a Gaza: 39 pessoas mortas até agora, 10 apenas na última madrugada (©AFP / Jack Guez)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2012 às 08h29.

Gaza - Dez palestinos morreram na madrugada deste sábado em novos ataques israelenses inscritos na operação 'Pilar Defensivo', com o que já são 39 vítimas fatais após bombardeios do Exército de Israel desde quarta-feira, informaram fontes médicas da Faixa de Gaza.

Até a meia-noite local, o balanço era de 29 vítimas fatais, mas nas últimas horas morreram duas pessoas que haviam sido internadas com ferimentos e outros oito palestinos atingidos em diferentes bombardeios.

Um homem faleceu em um bombardeio israelense ao leste da cidade de Khan Yunes, enquanto outros três morreram em um ataque similar ao leste do campo de refugiados de Al-Mughazi, segundo Ashraf al-Quedra, porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, que calculou os feridos em 300 desde o início da ofensiva israelense.

Além disso, outras quatro pessoas morreram em outro bombardeio da aviação israelense ao leste da cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, segundo a emissora de televisão 'Al-Aqsa', ligada ao Hamas.

Israel bombardeou pelo menos 180 alvos na Faixa de Gaza durante a madrugada, incluindo os escritórios do primeiro- ministro do Hamas, Ismail Haniyeh, disseram à Agência Efe fontes do Exército israelense.

Segundo fontes oficiais palestinas, entre os alvos atacados nas últimas horas se encontram a sede do Governo do Hamas em Gaza, o Estádio Palestina, um centro de esportes e juventude administrado pelo Ministério do Esporte, o complexo central da Polícia do Hamas em Gaza e outras delegacias.

Além disso, foram atingidas duas casas pertencentes a destacados funcionários do Executivo do Hamas: uma no campo de refugiados de Jabalya, ao norte, e outra na capital da Faixa de Gaza.

O porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri, advertiu em comunicado que Israel 'pagará um alto preço por seus crimes', uma vez que 'ultrapassou todas as linhas vermelhas'.

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