Mundo

Ofensiva do EI contra regime sírio deixa 85 mortos em 48h

O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse que 50 integrantes do EI e 35 membros das tropas governamentais morreram nos bombardeios e confrontos


	Síria: a ONG acrescentou que 25 pacotes de ajuda humanitária foram jogados em bairros controlados pelas autoridades sírias
 (Alaa Al-Faqir / Reuters)

Síria: a ONG acrescentou que 25 pacotes de ajuda humanitária foram jogados em bairros controlados pelas autoridades sírias (Alaa Al-Faqir / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 15h22.

Beirute - Uma ofensiva do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) contra zonas controladas pelo regime presidente da Síria, Bashar al Assad, nos arredores da cidade de Deir ez Zor, no nordeste do país, provocaram a morte de pelo menos 85 pessoas, entre jihadistas e soldados leais ao governo, nas últimas 48 horas, informaram ativistas nesta segunda-feira.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos disse que 50 integrantes do EI e 35 membros das tropas governamentais morreram nos bombardeios e confrontos no sudoeste de Deir ez Zor desde sábado.

A ONG acrescentou que 25 pacotes de ajuda humanitária foram jogados em bairros controlados pelas autoridades sírias em Deir ez Zor, atacados pelos extremistas há mais de um ano.

Por outro lado, uma mulher e seus três filhos morreram em um bombardeio que acredita-se ter sido realizado por aviões da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, contra os radicais em Al Bukamal, na fronteira da província de Deir ez Zor e o Iraque.

O EI proclamou no final de junho de 2014 um califado nas regiões sob seu controle na Síria e no Iraque.

No mês seguinte, avançou pela província de Deir ez Zor, conquistando-a quase completamente, exceto alguns distritos da capital de mesmo nome.

Acompanhe tudo sobre:Bashar al-AssadEstado IslâmicoMortesPolíticosSíria

Mais de Mundo

Reabertura da Notre-Dame: Macron celebra o resultado da restauração

Projeto de lei sobre suicídio assistido avança no Parlamento do Reino Unido

ONU adverte que o perigo da fome “é real” na Faixa de Gaza

Agência da ONU pede investigação de abusos após cessar-fogo no Líbano