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Ofensiva contra Al Qaeda deixa 50 mortos no Iêmen

O Ministério da Defesa iemenita informou em comunicado que cerca de 40 extremistas, entre eles vários líderes da Al Qaeda, morreram nos enfrentamentos com o Exército

A atividade da Al Qaeda aumentou no Iêmen desde que no início do ano passado eclodiu a revolta popular contra o regime do ex-presidente Ali Abdullah Saleh (AFP)

A atividade da Al Qaeda aumentou no Iêmen desde que no início do ano passado eclodiu a revolta popular contra o regime do ex-presidente Ali Abdullah Saleh (AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 17h02.

Sana - Pelo menos 50 pessoas, a maioria supostos terroristas, morreram nesta quarta-feira em combates entre membros da Al Qaeda e o Exército iemenita, e com isso o número de vítimas fatais desde o início da ofensiva militar contra redutos desta organização no sul do Iêmen aumentou para 150.

O Ministério da Defesa iemenita informou em comunicado que cerca de 40 extremistas, entre eles vários líderes da Al Qaeda, morreram nos enfrentamentos com o Exército e milicianos tribais pró-governo nas proximidades das cidades de Lauder e Yaar, na província de Abian.

Além disso, o ministério explica que outros cinco combatentes da Al Qaeda morreram e quatro ficaram feridos em combates com uma brigada na área de Al Kud, a cerca de 15 quilômetros ao sul de Zinyibar, capital de Abian.

O governo não informou sobre baixas no Exército, mas uma fonte militar informou à Agência Efe que quatro soldados e um membro de uma tribo que colaborava com as tropas oficiais morreram durante combates na zona de Al Ein, próxima a Lauder. Os choques ocorreram quando os supostos terroristas tentaram tomar o controle da localidade.

As Forças Armadas lançaram no sábado passado uma ampla ofensiva contra as principais fortificações da Al Qaeda no sul do país, principalmente as cidades de Yaar, Zinyibar e Lauder, todas elas na província de Abian.

A atividade da Al Qaeda aumentou no Iêmen desde que no início do ano passado eclodiu a revolta popular contra o regime do ex-presidente Ali Abdullah Saleh, cuja saída definitiva do poder aconteceu no final de fevereiro passado com a posse de Abdo Rabbo Mansour Hadi, que era seu vice-presidente. 

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