Mundo

OEA encerra sessão sem tomar nenhuma decisão sobre Venezuela

Os países deviam realizar uma apreciação coletiva para determinar se o governo venezuelano cumpre com as normas democráticas fixadas na Carta Democrática


	Venezuela: os países deviam realizar uma apreciação coletiva para determinar se o governo venezuelano cumpre com as normas democráticas fixadas na Carta Democrática
 (Mariana Bazo / Reuters)

Venezuela: os países deviam realizar uma apreciação coletiva para determinar se o governo venezuelano cumpre com as normas democráticas fixadas na Carta Democrática (Mariana Bazo / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 15h58.

A Organização de Estados Americanos (OEA) concluiu nesta quinta-feira uma sessão extraordinária de seu Conselho Permanente sobre a crise na Venezuela sem adotar uma decisão sobre a aplicação da Carta Democrática em relação a Caracas.

Depois de quatro horas de discussões, o embaixador da Argentina, Juan José Alcurri, que ocupa a presidência rotativa do Conselho, encerrou a sessão sem que os países tivessem decidido adotar algum tipo de medida para responder à situação venezuelana.

Antes, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, pediu aos países do continente que ficassem "do lado certo da história" ao defender a democracia na Venezuela.

"O Conselho Permanente deve manter-se do lado correto da história e defender um povo que precisa de voz", afirmou Almagro ante o plenário de embaixadores dos 34 países da OEA durante a reunião deste corpo em Washington.

A democracia venezuelana foi examinada pela sessão extraordinária convocada por Almagro e à qual Caracas se opunha.

Almagro apresentou aos embaixadores dos 34 países do fórum regional seus questionamentos quanto à situação dos direitos humanos e políticos na Venezuela, contidos em um crítico relatório de 132 páginas que evoca a Carta Democrática Inter-americana.

Os países da região deviam realizar uma apreciação coletiva para determinar se o governo venezuelano cumpre com as normas democráticas fixadas na Carta, um documento vinculante que faculta à OEA o direito de atuar em casos de "alteração da ordem pública" em um país membro.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaNicolás MaduroOEAPolíticosVenezuela

Mais de Mundo

Argentina aposta em 11 mercados de Américas e Europa para atrair turistas estrangeiros

Mudanças de Milei no câmbio geram onda de calotes de empresas na Argentina

Governo Trump diz que situação dos direitos humanos no Brasil 'se deteriorou'

Xi Jinping e Lula discutem cooperação econômica em telefonema oficial