Mundo

OEA aprova convenções contra racismo

A organização aprovou duas convenções interamericanas contra o racismo, a discriminação e a intolerância


	Chanceler guatemalteco Fernando Carrera (C) durante reunião da OEA: ele explicou que com isto se pretende reduzir a discriminação contra grupos minoritários
 (Johan Ordonez/AFP)

Chanceler guatemalteco Fernando Carrera (C) durante reunião da OEA: ele explicou que com isto se pretende reduzir a discriminação contra grupos minoritários (Johan Ordonez/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 09h18.

Antigua - A Organização dos Estados Americanos aprovou nesta quarta-feira, durante sua Assembleia Geral na Guatemala, duas convenções interamericanas contra o racismo, a discriminação e a intolerância.

O ministro guatemalteco das Relações Exteriores, Fernando Carrera, disse em entrevista coletiva que foram aprovadas a Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Conexas de Intolerância; e a Convenção Interamericana contra toda forma de Discriminação e Intolerância.

Carrera explicou que com isto se pretende reduzir a discriminação contra grupos minoritários, mas esclareceu que não abre caminho para o matrimônio entre homossexuais.

O chanceler recordou que tais instrumentos estavam em processo de negociação nos últimos oito anos na OEA e que foram aprovados graças ao dinamismo e protagonismo do Brasil.

Carrera destacou que agora se inicia um processo que inclui a assinatura de cada país e a ratificação pelos respectivos Congressos.

Os dois instrumentos reconhecem "o gozo e o exercício em condição de igualdade de todos os direitos humanos", assim como os direitos das "vítimas de discriminação e de intolerância nas Américas".

Acompanhe tudo sobre:América LatinaGuatemalaOEAPreconceitosRacismo

Mais de Mundo

Quem é dono da Faixa de Gaza? E quem já mandou no território? Relembre

Conheça vítimas do 11 de Setembro identificadas quase 24 anos após os atentados

Peru diz que não há ‘nenhuma discussão’ sobre soberania de ilha em fronteira com Brasil

Após tarifaço, estatais indianas buscam alternativa ao petróleo russo e compram até do Brasil