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Odebrecht vai ampliar aeroporto de Havana

A reforma não é o primeiro projeto realizado pela companhia na ilha; a Odebrecht já havia construido a primeira fase do megaporto de Mariel


	Em maio de 2013, o Brasil concedeu a Cuba um crédito de 176 milhões de dólares para ampliar cinco aeroportos
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Em maio de 2013, o Brasil concedeu a Cuba um crédito de 176 milhões de dólares para ampliar cinco aeroportos (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2015 às 13h36.

Havana - A brasileira Odebrecht, que construiu em Cuba o porto de Mariel, será a encarregada de ampliar o terminal internacional do aeroporto de Havana, informaram diretores da empresa à imprensa local.

"Neste mês começam as ações de reparo e modernização deste Terminal (Nº3), para tornar mais eficientes os serviços que recebem os quase 2.000 viajantes que transitam pela instalação em horário de pico", disse Fabio Goebel, representante de novos negócios da Odebrecht em Cuba, à revista Cubacontemporanea.com.

A Odebrecht foi a responsável por construir a primeira fase do megaporto de Mariel, 45 km a oeste de Havana, uma obra de 800 milhões de dólares, a maioria proveniente de créditos do governo brasileiro.

Em maio de 2013, durante a visita à ilha do ministro brasileiro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, o Brasil concedeu a Cuba um crédito de 176 milhões de dólares para ampliar cinco aeroportos.

Cuba recebe anualmente três milhões de turistas, que chegam à ilha principalmente por via aérea.

Atualmente, a Odebrecht trabalha no desenvolvimento da infraestrutura do porto e da zona franca adjunta, um enclave industrial, para a qual o governo aprovou os dois primeiros investimentos estrangeiros, de centenas de projetos estrangeiros apresentados, segundo seus diretores.

Uma das subsidiárias da Odebrecht, a Companhia de Obras e Infraestrutura (COI), administra e moderniza a usina açucareira cubana "5 de septiembre", na província de Cienfuegos (centro), em um acordo por 13 anos assinado com a estatal cubana Azcuba.

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