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Ocidente avisa oposição Síria que ataque virá em dias

Potências ocidentais avisaram a oposição síria para esperar um ataque contra as forças do presidente Bashar al-Assad dentro de alguns dias, de acordo com fontes


	Um ativista usa máscara de gás na Síria: inimigos de Assad prometeram responder ao ataque com armas químicas realizado em 21 de agosto
 (Bassam Khabieh/Reuters)

Um ativista usa máscara de gás na Síria: inimigos de Assad prometeram responder ao ataque com armas químicas realizado em 21 de agosto (Bassam Khabieh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 10h44.

Amã - Potências ocidentais avisaram a oposição síria para esperar um ataque contra as forças do presidente Bashar al-Assad dentro de alguns dias, de acordo com fontes que participaram de uma reunião entre enviados e a Coalizão Nacional Síria, de oposição, em Istambul.

"A oposição foi avisada em termos claros que uma ação para impedir futuro uso de armas química pelo regime Assad pode acontecer nos próximos dias, e eles ainda devem se preparar para as conversas de paz em Genebra", disse à Reuters uma das fontes presentes ao encontro de segunda-feira.

A reunião em um hotel no centro de Istambul foi entre figuras importantes da Coalizão Nacional Síria, incluindo o seu presidente Ahmad Jarba, e enviados de 11 membros principais da aliança "Amigos da Síria", incluindo o enviado dos EUA, Robert Ford, principal diplomata dos EUA para a questão da Síria, disseram as fontes.

Enfrentando rejeição de Rússia e China, que pode afetar as perspectivas de negociações de paz propostas para Genebra, os inimigos de Assad prometeram responder ao ataque com armas químicas realizado em 21 de agosto contra alguns distritos de Damasco controlados por rebeldes, matando centenas de pessoas.

Especialistas da ONU que tentam esclarecer o que aconteceu exatamente no ataque conseguiram finalmente cruzar a linha de frente na segunda-feira para examinar os sobreviventes, apesar de terem sido alvo de disparos quando ainda estava, em território controlado pelo governo. Mas uma segunda visita foi adiada até por razões de segurança quarta-feira.

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