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OCDE prevê estabilidade na zona do euro e desaceleração para Brasil e Índia

Brasil teve a maior queda no mês segundo os indicadores da organização

OCDE: organização publica indicadores todo mês (Jean Ayissi/AFP)

OCDE: organização publica indicadores todo mês (Jean Ayissi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2010 às 09h37.

Paris - Os sinais que apontam para uma desaceleração econômica em grandes economias emergentes, como Brasil e Índia, e para uma estabilização da atividade na zona do euro estão sendo reforçados, segundo os indicadores compostos avançados publicados nesta segunda-feira pela OCDE.

Estes indicadores, que a OCDE publica uma vez ao mês, são integrados por uma série de variáveis que conseguem antecipar, em um período de seis a nove meses, os pontos de inflexão dos ciclos econômicos.

O indicador de outubro para o conjunto da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) subiu um centésimo no último mês, ficando em 102,6 pontos.

O Brasil, que se situou em 98,9 pontos, caiu três centésimos e foi o país que teve a pior estimativa, seguido da Índia (-0,2 inteiros e 100,6 pontos).

Também em negativo e com quedas de um centésimo cada se situaram Reino Unido (102,3 pontos), Itália (103,1 pontos), Alemanha (105,2 pontos), Japão (102,6 pontos) e Canadá (101,7 pontos).

No outro extremo ficou a Rússia, que avançou 0,7 pontos para chegar aos 105,5 inteiros, e segue como o país com melhores perspectivas do indicador no último ano (com um avanço de 8,3 pontos frente aos 3,3 pontos para o conjunto da OCDE).

Também em positivo ficou situada a China, que avançou 0,6 pontos até os 101,9 inteiros e reforçou a tendência iniciada um mês antes, e Estados Unidos, cujo avanço foi de 0,3 pontos, até os 102,3 inteiros.

A Espanha, que se manteve sem mudanças em setembro, sofreu na atualização dos indicadores compostos uma ligeira redução de 0,06 pontos até os 103,13 inteiros, enquanto a correção para o México em outubro foi de 0,04 pontos até os 101,59. 

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