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Obras na usina Belo Monte estão parcialmente paradas

Segundo Consórcio Construtor, obras estão parcialmente paralisadas, sendo que um dos canteiros está totalmente parado e outro segue com produção parcial


	Homem conserta fiação elétrica próximo às obras de Belo Monte: desde sábado, trabalhadores da obra reivindicam negociar acordo coletivo de trabalho individualmente
 (Getty Images)

Homem conserta fiação elétrica próximo às obras de Belo Monte: desde sábado, trabalhadores da obra reivindicam negociar acordo coletivo de trabalho individualmente (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 17h58.

São Paulo - As obras na hidrelétrica Belo Monte, em construção no rio Xingu (PA), estão parcialmente paralisadas nesta quarta-feira, sendo que um dos canteiros está totalmente parado e outro segue com produção parcial, informou o Consórcio Construtor Belo Monte, responsável pelas obras da usina.

Desde sábado, trabalhadores da obra reivindicam negociar acordo coletivo de trabalho individualmente, sem intermediação do sindicato Sintrapav-PA, paralisando atividades no local.

O sítio Pimental, um dos canterios de obra, teve as atividades totalmente paralisadas na segunda-feira. Já o sítio Belo Monte opera com paralisação parcial. A produção segue normal nos sítios Canais e Diques, Bela Vista e Infraestrutura.

O Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) só negocia acordo de trabalho com o Sintrapav-PA, "única entidade sindical reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego como representante legal dos funcionários do CCBM", informou o consórcio, em nota.

O CCBM e o Sintrapav afirmam que as negociações de acordo coletivo de trabalho seguem normalmente.

"O acordo terá validade retroativa a 1º de novembro, sem qualquer prejuízo aos funcionários", informou o CCBM.

A hidrelétrica Belo Monte já teve suas obras paralisadas várias vezes desde o início da construção por decisões da Justiça, trabalhadores, indígenas e manifestantes contrários ao empreendimento.

Entre os acionistas da Norte Energia, responsável pela hidrelétrica, estão a Eletrobras, os fundos Petros e Funcef, a Neoenergia, a Cemig e a Light.

A usina terá 11 mil megawatts (MW) de capacidade instalada quando concluída. A previsão é que entre em operação em 2015.

Nesta quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse à Reuters que o governo recomendou aos responsáveis pela obra da hidrelétrica que coloquem mais operários trabalhando no canteiro, para evitar atrasos no projeto.

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