Missão de resgate de avião desparecido na Malásia: voo MH370 decolou de Kuala Lumpur e deveria chegar em Pequim seis horas depois (REUTERS/Kham)
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2014 às 08h45.
Bangcoc - O objeto amarelo avistado no mar do golfo da Tailândia pelas equipes de busca do avião Boeing 777-200, da Malaysia Airlines, que desapareceu no sábado com 239 ocupantes a bordo é a uma capa mofada de um carretel de cabos, informou o jornal vietnamita "Thanh Nien".
O helicóptero enviado para examinar o objeto o recolheu ao sudoeste da ilha de Tho Chu, onde acredita-se que o avião pode ter caído, para que especialistas determinem se pertence à aeronave ou tem outra procedência.
Além disso, análises de laboratório determinaram que as amostras de óleo recolhidas no mar no domingo de duas grandes manchas também não pertencem ao avião e sim a barcos de pesca.
Austrália, China, Estados Unidos, Filipinas, Indonésia, Malásia, Nova Zelândia, Cingapura, Tailândia e Vietnã participam da busca do Boeing 777-200. Transcorridas mais de 60 horas do desaparecimento dos radares os restos do avião não foram encontrados.
Os especialistas também não esclareceram o motivo pelo qual os mecanismos de emergência do avião em caso de acidentes não transmitiram nenhum sinal.
O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur às 0h41 locais (13h41 de sexta-feira no horário de Brasília) e deveria chegar em Pequim seis horas depois.
As autoridades de aviação civil malaias indicaram que sua última posição no radar antes da perda do sinal foi às 1h30 locais (14h30 de sexta-feira no horário de Brasília).
Ao todo, 239 pessoas estavam no avião, sendo 229 passageiros, incluídos dois menores, e uma tripulação de 12 malaios.
A lista fornecida por Malaysia Airlines contém 153 chineses, 38 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um italiano, um holandês, um austríaco e um taiuanês.
Os supostos passageiros italiano e austríaco embarcaram no avião com passaportes roubados.
O piloto é um malaio de 53 anos, com 18.365 horas de voo de experiência e que começou a trabalhar na Malaysia Airlines em 1981, segundo dados da própria companhia.