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Objetivo de discurso de Trump era dividir EUA, diz Hillary

A virtual candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, criticou seu rival republicano, Donald Trump


	Hillary Clinton: Hillary se mostrou "perversamente lisonjeada" pelo tanto que se falou dela na Convenção Nacional Republicana
 (Mike Blake / Reuters)

Hillary Clinton: Hillary se mostrou "perversamente lisonjeada" pelo tanto que se falou dela na Convenção Nacional Republicana (Mike Blake / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 22h38.

Miami  - A virtual candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, criticou nesta sexta-feira seu rival republicano, Donald Trump, por se apresentar como o único salvador de um país em declínio e propagar um discurso "obscuro", destinado a dividir em vez de unir.

Em discurso em um ato de campanha em Tampa, no litoral oeste da Flórida, Hillary se mostrou "perversamente lisonjeada" pelo tanto que se falou dela na Convenção Nacional Republicana, em vez de apresentar propostas e soluções sobre emprego, por exemplo.

Hillary se "comovida" pelas menções a ela no discurso de Trump no encerramento da convenção de seu partido em Cleveland, onde se apresentou como o "único que pode consertar as coisas" além de ter se declarado "a voz dos americanos". Ambas as declarações, de acordo com a ex-secretária de Estado, "não são democráticas".

"Trump não fala pela maioria dos americanos", disse, em meio de gritos e aplausos de seus seguidores.

A ex-secretaria de Estado indicou que o discurso de proclamação de Trump foi infestado de "ira, medo e ressentimento". Sobre os comentários anti-imigração de Trump, Hillary afirmou que só a diversidade fará os EUA grandes como país.

A candidata democrata negou que os EUA estejam em declínio como diz Trump, que prometeu tornar o país "grande outra vez", e afirmou que os americanos não precisam ser "resgatados" pelo empresário.

Além disso, Hillary pediu unidade em vez de divisão, e que os cidadãos se oponham à violência e ao ódio. "Os EUA precisam de mais amor e ternura", destacou. 

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