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Obesidade custa US$ 215 bi por ano aos EUA

Relatório mostra que queda na produtividade é de U$ 66 bilhões por ano

Custo médicos com obesos é US$ 147 bilhões maior do que o gasto com pessoas saudáveis (AFP/Getty Images)

Custo médicos com obesos é US$ 147 bilhões maior do que o gasto com pessoas saudáveis (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2010 às 17h52.

Washington - A obesidade custa à economia americana pelo menos 215 bilhões de dólares ao ano, seja em custos diretos como despesas médicas, seja em custos indiretos, como a perda de produtividade, revelou um estudo publicado esta terça-feira.

O informe da Brookings Institution, instituto de pesquisas de Washington, expôs que os custos médicos ligados à obesidade adulta excedem anualmente os dos adultos com boa saúde em 147 bilhões de dólares. No caso das crianças obesas, este custo excedente é de 14,3 bilhões de dólares.

"Os custos médicos aumentaram enormemente ao longo da última década e podem continuar aumentando, talvez de forma importante, com o aumento da proporção de obesos" nos Estados Unidos, advertiram os pesquisadores, cujo estudo foi publicado na revista Diabetes, Metabolic Syndrom and Obesity: Targets and Therapy.

Além dos gastos diretamente vinculados, a obesidade gera custos em termos de perda de produtividade, absenteísmo e deficiências, mas também causa a morte prematura daqueles que sofrem dela, destaca o estudo.

"Os custos totais em termos de produtividade são provavelmente substanciais, chegando talvez aos 66 bilhões de dólares anuais nos Estados Unidos", afirmam Ross Hammond e Ruth Levine, da divisão de estudos econômicos do Brookings Institution.

Os custos com transporte também poderiam ser afetados, devido por exemplo ao peso dos passageiros de companhias aéreas.

"O aumento da massa corporal entre os americanos significa mais combustível e, potencialmente, veículos maiores para transportar, a cada ano, a mesma quantidade de pessoas que se dirigem ao trabalho ou viajam", reforçaram os autores.

"Isto gera custos diretos (em forma de um consumo maior de combustível), mas também custos indiretos potenciais, em forma de emissões adicionais de gases de efeito estufa", destacou o relatório.

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