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Obama vê momento crucial para a classe média americana

Líder expôs pilares de sua política econômica, defendendo-os como lógicos diante das propostas da oposição republicana que, segundo ele, não funcionam

Obama: "Esse é o momento da verdade para a classe média e para todos aqueles que aspiram fazer parte dela" (Getty Images)

Obama: "Esse é o momento da verdade para a classe média e para todos aqueles que aspiram fazer parte dela" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 18h20.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta terça-feira sua política econômica em um discurso em que afirmou que a classe média americana enfrenta 'o momento da verdade', no qual, dependendo das medidas adotadas, pode triunfar ou quebrar.

Neste discurso em Osawatomie (Kansas), onde há 101 anos o republicano Theodore Roosevelt lançou um histórico apelo em favor da justiça social, o democrata Obama repetiu a mensagem.

'Este país tem sucesso quando todo mundo recebe uma oportunidade, todos cumprem sua parte e todos estão sujeitos às mesmas regras', disse o presidente. 'Não são valores democratas ou republicanos, não são valores de 1% ou de 99%. São valores americanos'.

Para um público que o interrompeu constantemente com aplausos, o líder expôs os pilares de sua política econômica, que defendeu como lógicos diante das propostas da oposição republicana que, segundo ele, não funcionam. 'Nunca funcionaram'.

'Este não é mais um debate político. É a questão decisiva de nosso tempo. É o momento da verdade para a classe média e para todos aqueles que aspiram fazer parte dela', disse o líder. Assim, defendeu um aumento dos impostos para os mais ricos e uma prorrogação das deduções fiscais à classe média.

Ele também apoiou as medidas reguladoras impostas por seu governo ao setor financeiro e enfatizou a necessidade de investir em educação. 'Nunca poderemos competir com países que deixam suas empresas pagarem os salários mais baixos e poluírem tudo o que desejarem (...) Mas essa é uma competição que não podemos e nem queremos ganhar', destacou Obama, em alusão à China.

'A competição que queremos ganhar, a que podemos ganhar, é aquela em direção ao mais alto, a corrida por empregos de qualidade que paguem bons salários e ofereçam segurança à classe média', acrescentou. 

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