Mundo

Obama vai proibir espionagem a dezenas de líderes

Barack Obama anunciou a proibição de espionagem de dezenas de líderes estrangeiros considerados amigos próximos e aliados de Washington pelo governo


	Barack Obama durante discurso: provedores de comunicação terão a permissão de compartilhar mais informações com o público sobre solicitações de dados pelo governo
 (Larry Downing/Reuters)

Barack Obama durante discurso: provedores de comunicação terão a permissão de compartilhar mais informações com o público sobre solicitações de dados pelo governo (Larry Downing/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 13h47.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta sexta-feira a proibição de espionagem de dezenas de líderes estrangeiros considerados amigos próximos e aliados de Washington pelo governo dos Estados Unidos, disseram autoridades do governo nesta sexta-feira.

As autoridades, que falaram pouco antes de Obama revelar as reformas nas práticas de vigilância dos EUA, também disseram que os provedores de comunicação terão a permissão de compartilhar mais informações com o público sobre solicitações de dados pelo governo.

Líderes estrangeiros e cidadãos norte-americanos ficaram ultrajados pelas revelações do ex-prestador de serviço de uma agência espiã Edward Snowden, que mostraram que Washington estava ouvindo telefonemas privados de líderes, como a chanceler alemã, Angela Merkel, e a presidente Dilma Rousseff, e colhendo dados de telefonia móvel e emails de cidadãos comuns.

Entre as reformas, Obama vai pedir ao Congresso que estabeleça uma comissão externa de defensores da privacidade para a corte responsável por monitorar atividades de inteligência, disseram as autoridades.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosPaíses ricosEstados Unidos (EUA)Barack ObamaEspionagemNSA

Mais de Mundo

Israel retoma envio de tendas e abrigos a Gaza após cinco meses de bloqueio

Putin pede a Trump anexação de Donetsk e Lugansk para encerrar guerra na Ucrânia, diz agência

Eleições na Bolívia: órgão eleitoral sugere votar sem telefone celular após denúncias de coação

Milei aplaude o filme Homo Argentum porque "deixa em evidência a agenda woke"