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Obama: uma polida na imagem

O mandato presidencial de Barack Obama caminha para seus derradeiros 60 dias. Depois de retornar de uma viagem pela Europa com uma parada no Peru durante o final de semana, Obama está de volta a Washington, e hoje deve premiar 21 convidados especiais com a Medalha Presidencial da Liberdade. A insígnia é um dos maiores […]

OBAMA E WARREN BUFFETT: o empresário e investidor foi um dos que recebeu a Medalha da Liberdade; hoje é a vez de personalidades como Michael Jordan  / Chip Somodevilla/ Getty Images

OBAMA E WARREN BUFFETT: o empresário e investidor foi um dos que recebeu a Medalha da Liberdade; hoje é a vez de personalidades como Michael Jordan / Chip Somodevilla/ Getty Images

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2016 às 05h21.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h18.

O mandato presidencial de Barack Obama caminha para seus derradeiros 60 dias. Depois de retornar de uma viagem pela Europa com uma parada no Peru durante o final de semana, Obama está de volta a Washington, e hoje deve premiar 21 convidados especiais com a Medalha Presidencial da Liberdade.

A insígnia é um dos maiores reconhecimentos do governo americano para civis que prestaram contribuições à política, economia, paz mundial, cultura e artes. Neste ano, entre os recebedores estão nomes como a apresentadora de TV Ellen DeGeneres, os ex-jogadores de basquete Kareem Abdul-Jabbar e Michael Jordan, o casal Bill e Melinda Gates e os atores Robert De Niro e Tom Hanks.

Obama é o presidente que mais concedeu a honraria na história americana, 123 vezes, contando com estas 21. Reagan aparece na segunda posição com 101 condecorações, Clinton e Bush premiaram 98 e 72 pessoas, respectivamente. A medalha surgiu durante o governo de Harry Truman, como reconhecimento para soldados da segunda guerra. Premiar tantas personalidades e líderes reflete um pouco a personalidade e a habilidade como relações públicas do presidente. Obama tentou passar sua popularidade para Hillary Clinton durante a campanha presidencial. Como se sabe, não foi suficiente. 

Analistas políticos estimam que programas e mudanças feitos por ele devem ir por água abaixo quando o presidente eleito Donald Trump assumir. O fato é que parte do legado de Obama é realmente frágil: ele  utilizou muitos decretos presidenciais para fazer valer suas políticas. Agora, tem seu legado em risco. 

Após a derrota, Obama chamou sua fragilizada equipe no Salão Oval e afirmou “este não é o fim do mundo”. Outros presidentes que foram eleitos na promessa de desfazer tudo que representava o governo anterior, como Ronald Reagan e Dwight Eisenhower, deixaram seus antecessores em paz. A esperança, afinal, foi o mote que o levou à Casa Branca. Talvez seja a parte mais importante de seu legado.

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