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Obama se reúne com membros do Eurogrupo para analisar crise europeia

Presidente dos EUA insiste necessidade de que a Europa decida detalhes de seu plano contra a crise da dívida e os ponha em prática o mais rápido possível

Para Obama, a tarefa mais importante do G20 "é resolver a crise da eurozona" (Getty Images)

Para Obama, a tarefa mais importante do G20 "é resolver a crise da eurozona" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 19h30.

Cannes - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu nesta quinta-feira após o jantar de trabalho da cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes) com os membros do Eurogrupo para conhecer as medidas adotadas para enfrentar a crise da dívida soberana e a grave situação da Grécia.

Segundo informaram fontes do governo espanhol, após o jantar, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, repassou ao primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero; à chanceler alemã, Angela Merkel; e ao primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, o interesse de Obama pela situação europeia.

Os membros do Eurogrupo que participam do G20 se reuniram então com Obama para explicar as iniciativas adotadas na cúpula realizada em Bruxelas na semana passada, entre as quais estão a recapitalização dos bancos, o perdão de 50% da dívida grega e a ativação de um fundo de resgate de um trilhão de euros.

Da reunião com Obama participaram também os presidentes do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, além da diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.

Os presidentes estiveram acompanhados no encontro por seus ministros de Economia, segundo informaram as fontes do Executivo espanhol.

Obama insistiu hoje em Cannes na necessidade de que a Europa decida os detalhes de seu plano contra a crise da dívida e os ponha em prática o mais rápido possível para evitar um contágio da situação grega.

Segundo sua opinião, a tarefa mais importante do G20 "é resolver a crise da eurozona".

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