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Obama se reúne com assessores para analisar crise no Egito

A Casa Branca ressaltou "a importância de um rápido e responsável retorno da autoridade a um governo civil eleito democraticamente" no Egito


	Na quarta-feira, em comunicado, Obama evitou utilizar o termo "golpe de Estado" e expressou sua preocupação "pela decisão das Forças Armadas egípcias de destituir o presidente Mursi e suspender a Constituição"
 (REUTERS/Larry Downing)

Na quarta-feira, em comunicado, Obama evitou utilizar o termo "golpe de Estado" e expressou sua preocupação "pela decisão das Forças Armadas egípcias de destituir o presidente Mursi e suspender a Constituição" (REUTERS/Larry Downing)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 20h17.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu nesta quinta-feira com sua equipe de assessores de segurança para analisar a crise no Egito após a deposição de Mohammed Mursi e a posse de um governante interino, Adly Mansour, segundo informou a Casa Branca.

Além dessa reunião, que aconteceu na sede do governo americano, os membros da equipe de segurança nacional do presidente entraram em contato com funcionários egípcios e parceiros regionais dos EUA.

A Casa Branca ressaltou "a importância de um rápido e responsável retorno da autoridade a um governo civil eleito democraticamente" no Egito, e da realização de "um processo político transparente que inclua todos os partidos e grupos".

Além disso, o governo dos EUA pediu que fossem evitadas as "detenções arbitrárias do presidente Mursi e de seus seguidores", e que nenhuma das partes recorresse à violência.

Na quarta-feira, em comunicado, Obama evitou utilizar o termo "golpe de Estado" e expressou sua preocupação "pela decisão das Forças Armadas egípcias de destituir o presidente Mursi e suspender a Constituição".

Obama pediu aos militares que derrubaram Mursi que devolvessem a autoridade "a um governo civil eleito democraticamente" o mais rápido possível e pediu a revisão da ajuda econômica fornecida por Washington a Cairo, que era de US$ 1,5 bilhão por ano.

Por lei, o governo dos EUA é obrigado a suspender a ajuda a um país cujo líder tenha se originado de um golpe de Estado.

"Não há ambiguidade sobre o que aconteceu no Egito na última quarta-feira: houve um golpe militar contra um governo eleito democraticamente e uma resposta equivocada aos problemas do país", afirmou nesta quinta um editorial do jornal "The Washington Post".

Por isso, segundo o jornal, "não deveria haver nenhuma dúvida de que, em virtude de uma lei aprovada pelo Congresso, a ajuda dos EUA ao Egito deva ser suspensa".

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