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Obama se apoia no prestígio do uniforme para defender plano

Presidente vai recorrer a imagens da policiais, militares e bombeiros para tentar convencer os republicanos a aprovarem suas propostas para emprego

Obama continua batalhando para convencer os republicanos a aceitarem sua proposta (Joe Raedle/AFP)

Obama continua batalhando para convencer os republicanos a aceitarem sua proposta (Joe Raedle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2011 às 12h13.

Hampton, Estados Unidos - O presidente Barack Obama vai se apoiar nesta quarta-feira na imagem da polícia, dos militares e bombeiros americanos para defender suas medidas frente à hostilidade do Congresso, no terceiro e último dia de um giro regional.

Obama, que já percorreu mais de 700 km desde segunda-feira pela Carolina do Norte e Virgínia, é esperado às 10h30 (14h30 GMT) na base militar de Langley-Eustis, em Hampton.

Acompanhado por sua esposa Michelle, o presidente defenderá uma parte do seu plano para o emprego que prevê isenções de impostos para empresas que empregarem ex-combatentes.

Ele anunciará que 270 empresas americanas, entre elas Coca-Cola, Unilever e Conagra, estão dispostas a contratar 25.000 antigos combatentes e esposas de militares até o fim de 2013, segundo a Casa Branca.

"Pedimos a nossos soldados, homens e mulheres, que anbandonem suas carreiras e famílias, e que arrisquem suas vidas em combate pelo nosso país", afirmou Obama, citado em um comunicado da Casa Branca.

"Esta é a razão pela qual o emprego de ex-combatentes é uma prioridade em minha administração, e é também a razão do projeto de lei para o emprego incluir a isenção de impostos para facilitar a contratação dessas pessoas pelas empresas privadas", acrescentou.

O presidente irá em seguida para Richmond, última etapa de sua viagem. Ele deverá fazer um outro discurso em uma caserna de bombeiros. Os militares, bombeiros e policiais são figuras respeitadas nos Estados Unidos.

Desde segunda-feira, em seus pronunciamentos diários, Obama ressalta a parte do seu plano que prevê apoio às contratações de funcionários locais. O custo deste projeto, que será examinado pelo Senado no fim da semana, é avaliado em 35 milhões de dólares.

No dia 11 de outubro, os adversários republicanos de Obama infligiram um duro golpe contra o presidente, recusaram-se a rever todo o plano de 447.000 milhões de incentivos fiscais e medidas de recuperação da economia.

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