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Obama sanciona lei que evita moratória dos EUA

Presidente assinou o documento de elevação do teto da dívida sem cerimônia pública

Barack Obama não fez nenhum agradecimento ao Congresso por aprovar a legislação que ajudou os EUA a evitarem uma moratória (Brendan Smialowski/Getty Images)

Barack Obama não fez nenhum agradecimento ao Congresso por aprovar a legislação que ajudou os EUA a evitarem uma moratória (Brendan Smialowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 16h33.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, sancionou o projeto aprovado hoje pelo Senado e ontem pela Câmara dos Representantes que eleva o teto da dívida e prevê a redução do déficit do governo norte-americano. Não houve cerimônia pública de assinatura. Em seu pronunciamento no Rose Garden, Obama não fez nenhum agradecimento ao Congresso por aprovar a legislação que ajudou os EUA a evitarem uma moratória apenas 12 horas antes de o país teoricamente ficar sem recursos para pagar suas contas.

"Foi um debate longo e contencioso", disse Obama. "Gostaria de agradecer ao povo americano por manter a pressão sobre as autoridades que elegeram para que deixassem a política de lado e trabalhassem juntos pelo bem do país".

Obama disse ainda que quer que o Congresso aprove acordos comerciais com Panamá, Coreia do Sul e Colômbia e estenda os cortes de impostos para a classe média e o auxílio-desemprego para estimular a economia. "Temos de fazer tudo ao nosso alcance para fazer a economia crescer e colocar de novo a América para trabalhar", disse. "É o que eu planejo fazer e espero trabalhar com o Congresso para que isso aconteça", acrescentou.

As declarações podem ser vistas como uma tentativa de passar para um tópico que é ainda mais importante para a maioria dos norte-americanos: emprego. Ele disse que pretende manter o foco neste tema e exortou o Congresso a se preparar para um compromisso.

O plano aprovado garante "mais de US$ 2 trilhões em redução do déficit", disse Obama. "É um importante primeiro passo para assegurar que, como nação, vivamos dentro de nossos meios", acrescentou. O acordo permitirá que os EUA mantenham investimentos-chave, com coisas como educação e pesquisa, que levam a novos empregos, disse o presidente.

Ele acrescentou que os dois partidos terão de trabalhar juntos num plano maior para cortar o déficit. "Isto também significa reformar nosso código tributário para que os americanos mais ricos e as maiores corporações paguem sua fatia justa", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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