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Obama reitera importância dos laços entre EUA e China

Presidente dos Estados Unidos fez um apelo para que o líder chinês respeite 'as mesmas regras de jogo para todos' no campo comercial

Obama ressaltou que relação entre os EUA e país asiático é importante não só para ambas as partes, mas também para a Ásia e o mundo todo (Scott Olson/Getty Images/AFP)

Obama ressaltou que relação entre os EUA e país asiático é importante não só para ambas as partes, mas também para a Ásia e o mundo todo (Scott Olson/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 17h45.

Washington- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reiterou nesta terça-feira ao vice-presidente chinês, Xi Jinping, a importância dos laços entre seu país e a China e destacou a necessidade de que as tensões que possam existir sejam manejadas de maneira 'construtiva'.

Em declarações à imprensa concedidas antes do início de uma reunião bilateral com Xi, considerado o futuro presidente da República Popular, Obama fez um apelo para que o líder respeite 'as mesmas regras de jogo para todos' no campo comercial e lançou um chamado em defesa dos direitos humanos.

O presidente americano ressaltou que uma boa relação entre os EUA e país asiático, baseada no 'respeito e o no benefício mútuo' é importante não só para ambas as partes, mas também para a Ásia e o mundo todo.

Obama, no entanto, disse que os EUA pretendem colaborar para assegurar que todos os países respeitem as regras do comércio mundial. 'Isso quer dizer que deve existir um fluxo comercial equilibrado não só entre Estados Unidos e China, mas no mundo inteiro', acrescentou.

Sobre 'questões cruciais como os direitos humanos', o presidente americano declarou que os EUA 'continuará insistindo no que nós pensamos que é importante, o reconhecimento dos direitos de todos'.

Por sua parte, Xi declarou que o objetivo de sua visita a Washington é 'avançar na relação' entre os dois países.

Durante a reunião, serão discutidos temas como a cotação do yuan, trocas comerciais e o equilíbrio militar na Ásia. Além disso, serão discutidos assuntos como a situação na Síria, Coreia do Norte e no Irã, assim como os direitos humanos na China.

Os Estados Unidos considera que o país asiático mantém artificialmente baixa a cotação de sua divisa, o que beneficia às exportações da China e prejudica a economia americana.

Os EUA anunciaram também a criação de uma unidade antipirataria, destinada para combater as falsificações procedentes da China. 

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