Mundo

Obama reitera compromisso contra déficit para reatar negociações

Presidente dos EUA se reúne na segunda-feira com líderes democratas e republicanos no Senado, separadamente, em uma tentativa de retomar as negociações

Obama: "Estou comprometido a trabalhar com membros de ambos os partidos para reduzir nossos déficits e nossa dívida" (Photo by Joe Raedle/Getty Images)

Obama: "Estou comprometido a trabalhar com membros de ambos os partidos para reduzir nossos déficits e nossa dívida" (Photo by Joe Raedle/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2011 às 11h18.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste sábado que continua comprometido a trabalhar com o Congresso para encontrar uma solução para a dívida do país, mas que o foco não pode ser simplesmente cortar gastos.

Obama se reúne na segunda-feira com líderes democratas e republicanos no Senado, separadamente, em uma tentativa de retomar as negociações interrompidas na quinta-feira, quando os republicanos rechaçaram o aumento de impostos defendido pelos democratas.

"Claro, há um debate real sobre onde investir e onde cortar, e eu estou comprometido a trabalhar com membros de ambos os partidos para reduzir nossos déficits e nossa dívida", disse Obama em seu programa semanal de rádio.

"Mas nós não podemos simplesmente cortar nosso caminho para a prosperidade", acrescentou.

Obama disse que o país ainda precisa investir em educação, infraestrutura e novas tecnologias para que a economia dos Estados Unidos cresça.

Os parlamentares têm trabalhado por um acordo que reduza o déficit orçamentário e aumente o limite da dívida dos Estados Unidos. O déficit atualmente é de 1,4 trilhão de dólares, em um dos maiores níveis relativos desde a Segunda Guerra Mundial.

O limite da dívida, de 14,3 trilhões de dólares, precisa ser elevado antes de 2 de agosto para evitar que o Tesouro fique sem recursos para pagar os compromissos do país. Um calote poderia derrubar os mercados em todo o mundo e elevaria o risco de uma nova recessão.

Acompanhe tudo sobre:Dívida públicaDívidas de paísesEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru