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Obama rebate críticas por vazar dados da morte de Bin Laden

Antigos oficiais de forças especiais o acusam de usar informações secretas sobre Bin Laden com fins eleitorais


	Barack Obama: grupo critica o presidente especialmente por ter divulgado informações secretas sobre a morte de Bin Laden por razões eleitorais
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Barack Obama: grupo critica o presidente especialmente por ter divulgado informações secretas sobre a morte de Bin Laden por razões eleitorais (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 22h08.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, minimizou nesta segunda-feira o alcance das críticas lançadas contra ele por antigos oficiais da inteligência e das forças especiais, que o acusam de usar informações secretas sobre a morte de Osama Bin Laden com fins eleitorais.

"Não levo esta gente muito a sério. Um de seus membros diz que eu não nasci aqui (nos Estados Unidos), apesar das provas ao contrário. Outro foi candidato do (movimento populista de extrema direita) Tea Party em eleição recente", explicou o presidente em entrevista ao jornal Virginian-Pilot.

"Este é o tipo de truque que teremos que enfrentar nestas eleições", destacou Obama.

Um grupo de ex-agentes da CIA e das forças especiais dos Estados Unidos criticou Obama na quinta-feira passada por vazar, de forma imprudente, dados sobre a operação para matar Bin Laden.

Os ex-espiões e militares reunidos no Opsec (Special Operations Opsec Education Fund) exibiram um vídeo de mais de 20 minutos criticando Obama, retomando a fórmula já adotada pelo candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, e por outros membros do Partido Republicano.

O grupo critica Obama especialmente por ter divulgado informações secretas sobre a morte de Bin Laden por razões eleitorais, sem levar em conta a segurança de agentes secretos e militares americanos.

Também questiona o presidente por não "explorar plenamente o tesouro de informações" descoberto durante a operação que levou à morte de Bin Laden, no Paquistão, no início de maio de 2011.

O Opsec afirma não ser um grupo político, mas alguns de seus membros são republicanos ativos e integrantes do movimento conservador 'Tea Party'.

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