Mundo

Obama reafirma que EUA são contra palestinos na ONU

Os EUA, principais aliados de Israel, rejeitam a entrada da Autoridade Palestina nas Nações Unidas, ainda que com status inferior ao de um Estado


	Obama conversou pelo telefone com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, neste domingo 
 (©AFP / Brendan Smialowski)

Obama conversou pelo telefone com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, neste domingo  (©AFP / Brendan Smialowski)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 05h43.

Ramallah - O presidente dos EUA, Barack Obama, disse ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que seu país continua a se opor à demanda palestina pelo status de tornar-se membro da ONU, ainda que na condição de "não-Estado". Os dois conversaram neste domingo pelo telefone.

"Houve uma longa conversa telefônica entre o presidente Abbas e Barack Obama. Obama manifestou a oposição dos EUA à decisão de ir à Assembleia Geral da ONU", disse o porta-voz da Autoridade Palestina, Nabil Abu Rudeina.

Segundo ele, Abbas "explicou as razões para a decisão palestina de ir à ONU, incluindo a atividade contínua dos assentamentos judaicos nos territórios palestinos e a agressão israelense contra cidadãos e propriedade".

Os EUA, principais aliados de Israel, rejeitam a entrada da Autoridade Palestina nas Nações Unidas, ainda que com status inferior ao de um Estado, sob o argumento de que um Estado palestino só poderá resultar de negociações de paz; Israel, porém, recusa-se a conter a instalação de novos assentamentos exclusivamente para judeus em territórios palestinos, assegurando que as negociações estejam paralisadas há mais de dois anos. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstados Unidos (EUA)ONUPaíses ricosPalestinaPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Brics condena ataques ao Irã, mas defende criação de zona livre de armas nucleares no Oriente Médio

Bezos muda local da festa de casamento em Veneza por temor de protestos

Reino Unido comprará 12 caças F-35A com capacidade nuclear; medida é vista para agradar Trump

Após ataques, Irã só terá força para lutar guerras 'de série B', diz especialista