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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.
São Paulo - O documento, divulgado semana passada pela Casa Branca e a aprovado pelo presidente Barack Obama, dedica uma seção inteira à chamada Preservação do Ambiente Espacial e Uso Responsável do Espaço.
"Todas as nações têm o direito de usar e explorar o espaço, mas com direito também vêm responsabilidade. Os Estados Unidos, portanto, chamam todas as nações para trabalharem juntas e abordarem a atividade especial responsável para preservar o direito a este benefício para futuras gerações", diz o documento.
A justificativa para tamanha preocupação também aparece logo na introdução do documento: a dependência humana dos equipamentos em órbita e seu uso crescente "significam que o uso irresponsável do espaço pode ter consequências desastrosas para todos nós. Por exemplo, décadas de atividade espacial encheram a órbita terrestre com detritos; conforme os países continuam a aumentar sua atividade no espaço, a chance de uma colisão aumenta significativamente".
O alerta americano não é à toa. Ao todo, 19 mil corpos próximos à Terra e maiores do que 10 centímetros foram rastreados pelos Estados Unidos através de sua rede de vigilância, a U.S. Space Surveillance Network. Na imagem abaixo, nem todos os pontos são "lixo espacial" - por definição, qualquer objeto feito pelo homem que orbite ao redor da Terra e não possua mais uma utilidade. A NASA rastreia tanto objetos ainda em uso como aqueles já aposentados ou descartados.
Entre os objetivos destacados pela Casa Branca, estão a minimização do lixo especial, com o desenvolvimento e adoção de políticas internacionais padronizadas. Na imagem do U.S. Space Surveillance Network, cada pontinho representa um objeto com 10 cm ou mais deixado pelo homem no espaço: