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Obama proporá plano para refinanciar a compra de imóveis

O plano inclui o refinanciamento com empréstimos a taxas de juros mais baixas para os compradores que devem ao banco mais dinheiro que o valor de suas propriedades

Para financiar o programa, o presidente propõe um imposto sobre os grandes bancos, ideia que os republicanos rejeitam
 (Chip Somodevilla/Getty Images/AFP)

Para financiar o programa, o presidente propõe um imposto sobre os grandes bancos, ideia que os republicanos rejeitam (Chip Somodevilla/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 13h37.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciará nesta quarta-feira um plano de revitalização do mercado imobiliário com ajuda para que milhões de compradores refinanciem suas hipotecas, antecipou o jornal econômico 'The Wall Street Journal'.

O plano, ao qual os republicanos, que têm maioria na Câmara de Representantes, se opõem, inclui o refinanciamento com empréstimos a taxas de juros mais baixas e garantidos pelo Governo federal, para os compradores que devem ao banco mais dinheiro que o valor das propriedades que adquiriram.

Além disso, de acordo com o jornal, o plano estenderá a ajuda para compradores de imóveis que têm dificuldades para obter uma nova hipoteca de pessoas que fazem empréstimos privados.

Obama, que fará o anúncio durante uma visita a um centro comunitário em Fairfax, Virgínia, já mencionou a iniciativa em seu discurso sobre o estado da União perante o Congresso dia 24 de janeiro. Antes que o presidente explique os detalhes, os republicanos já manifestaram sua oposição.

Para financiar o programa, cujo custo é calculado entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões, o presidente propõe um imposto sobre os grandes bancos, ideia que os republicanos rejeitam.

Segundo o 'The Wall Street Journal', Obama também divulgará outras iniciativas que o Executivo pode iniciar sem necessidade de aprovação do Congresso, entre as quais um processo de leilões para a venda por atacado de propriedades cuja hipoteca foi executada.

A ideia é que as agências hipotecárias controladas pelo Governo Federal vendam as propriedades que caíram em moratória e execução a investidores privados que depois as colocarão em aluguel. 

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