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Obama promete apoio dos EUA após "atentado" no Quênia

Presidente americano classificou ataque contra shopping como um "terrível atentado" e disse que os EUA vão dar apoio à polícia do país

Mulheres carregando crianças são retiradas de shopping center em Nairóbi, no Quênia (Goran Tomasevi/Reuters)

Mulheres carregando crianças são retiradas de shopping center em Nairóbi, no Quênia (Goran Tomasevi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 16h57.

Nova York - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou nesta segunda-feira o ataque contra um shopping de Nairóbi como um "terrível atentado" e disse que os EUA vão dar apoio à polícia do Quênia.

Obama, cujo pai era queniano, disse que conversou com o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta. Os Estados Unidos trabalharão com a África e nações ao redor do mundo para desmantelar as redes que fazem esse tipo de violência, afirmou ele.

"Quero expressar pessoalmente minhas condolências não apenas ao presidente Kenyatta, que perdeu alguns integrantes da família no ataque, mas ao povo queniano", disse Obama a jornalistas.

"Nós estamos com eles contra este terrível atentado que ocorreu. Vamos dar a eles todo o apoio policial que for necessário. E estamos confiantes de que o Quênia continuará a ser um pilar de estabilidade na África Oriental." Obama fez os comentários durante uma reunião com o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, em Nova York. Os dois estão na cidade para a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Terror em qualquer lugar do mundo é terror para todos nós", disse Jonathan.

O Al Shabaab, um grupo militante islâmico da Somália, realizou o ataque contra um shopping, matando pelo menos 62 pessoas, e ainda mantém reféns no local.

Kenyatta, que perdeu um de seus sobrinhos na violência que começou sábado, afirmou que não vai ceder em uma "guerra contra o terror" na Somália, onde tropas quenianas têm colocado o Al Shabaab na defensiva nos últimos dois anos, como parte de uma missão de paz apoiada pela União Africana ao longo da fronteira norte.

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