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Obama promete ajuda à França por justiça após atentados

O presidente dos Estados Unidos declarou que o país e o Reino Unido vão ajudar a França a fazer justiça após atentados em Paris

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o premiê do Reino Unido, David Cameron (Kevin Lamarque/Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o premiê do Reino Unido, David Cameron (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 16h48.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou nesta sexta-feira que seu país e o Reino Unido vão ajudar a França a fazer justiça após os atentados jihadistas em Paris na semana passada, nos quais 17 pessoas morreram.

"Eu sei que David (Cameron, primeiro-ministro britânico) concorda comigo quando digo que vamos continuar a fazer tudo ao nosso alcance para ajudar a França a fazer justiça e que os nossos países trabalharão juntos para prevenir ataques e desmantelar essas redes terroristas", declarou Obama durante coletiva de imprensa conjunta com Cameron na Casa Branca.

"Após os ataques violentos em Paris e as informações provenientes da Bélgica hoje, seguimos firmes (contra o terrorismo), não só com nossos amigos e aliados franceses, mas também com todos os nossos aliados que enfrentam este problema", acrescentou Obama.

O presidente também indicou que grande parte de sua reunião com Cameron se concentrou na ameaça terrorista.

Enquanto isso, Cameron insistiu na necessidade de ser "vigilantes contra esta ameaça, reforçar a polícia e a segurança e garantir todo o possível para que os nossos países permaneçam em segurança".

"Esta será uma luta longa, paciente e difícil", disse o primeiro-ministro britânico. "A ameaça que enfrentamos é séria", mas "a atravessaremos e venceremos porque, em última análise, estamos comprometidos com nossos valores de liberdade, democracia, de ter sociedades abertas e tolerantes", acrescentou.

Além disso, Obama considerou que a Europa deve fazer mais para integrar melhor a sua comunidade muçulmana e não "simplesmente responder com um martelo".

"Nossa maior vantagem é que as nossas comunidades muçulmanas se identificam como americanos", disse.

"Há partes da Europa onde isso não acontece. E isso é provavelmente o maior perigo que a Europa enfrenta. É importante para a Europa que não simplesmente responda a estes problemas com um martelo", mas que integre mais a sua comunidade muçulmana, insistiu.

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