Mundo

Obama pode respirar tranquilo após acordo orçamentário

A maioria republicana do Congresso e a Casa Branca chegaram a um acordo que, se for aprovado, afastar o risco de um default pelo restante do mandato de Obama

O presidente americano, Barack Obama: agora o acordo deve ser aprovado pela Câmara de Representantes e pelo Senado nos próximos dias (Nicholas Kamm/AFP)

O presidente americano, Barack Obama: agora o acordo deve ser aprovado pela Câmara de Representantes e pelo Senado nos próximos dias (Nicholas Kamm/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2015 às 17h56.

Washington - A maioria republicana do Congresso americano e a Casa Branca chegaram a um compromisso orçamentário que, se for aprovado, afastar o risco de um default pelo restante do mandato de Barack Obama.

O acordo, revelado na noite de segunda-feira, foi negociado discretamente durante semanas entre os líderes republicanos das duas câmaras, John Boehner e Mitch McConnell, e os líderes democratas Nancy Pelosi e Harry Reid, com a Casa Branca.

Agora o acordo deve ser aprovado pela Câmara de Representantes e pelo Senado nos próximos dias.

O texto fixa os orçamentos para os anos fiscais 2016 e 2017 e autoriza o Tesouro a continuar pegando empréstimo no mercado até 15 de março de 2017, garantindo que Obama não enfrentará uma crise orçamentária até deixar o cargo, em janeiro de 2017.

Os mercados esperavam que se chegasse a um acordo pouco antes da data limite, na próxima terça-feiram mas o novo texto descarta com uma semana de antecipação qualquer risco iminente de default.

"Ninguém teve o que queria, mas o acordo durará dois anos e evitará que a gente passe de crise em crise", comentou o vice-presidente americano Joe Biden.

O porta-voz da Casa Branca, Eric Schultz, ressaltou que Obama se envolveu pessoalmente nas negociações com as lideranças partidárias democratas e republicanas.

O compromisso põe um inesperado ponto final a cinco anos de um difícil diálogo entre Obama, armado de seu direito a veto, e os republicanos, determinados a reduzir os gastos do Estado Federal.

O déficit púbico americano caiu em 2015 para seu nível mais baixo em oito anos, a 2,5% do PIB.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstados Unidos (EUA)Países ricosPartido Republicano (EUA)PersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo