Mundo

Obama pode ordenar ataques na Síria contra EI, diz governo

O presidente americano está disposto a realizar ataques aéreos na Síria para derrotar o grupo jihadista Estado Islâmico, segundo a Casa Branca


	Membros do Estado Islâmico: Obama vai esclarecer alguns detalhes em discurso
 (AFP)

Membros do Estado Islâmico: Obama vai esclarecer alguns detalhes em discurso (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 12h39.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está disposto a realizar ataques aéreos na Síria como parte de sua estratégia para derrotar o Estado Islâmico (EI), que explicará nesta noite em discurso transmitido pela televisão, informaram nesta quarta-feira fontes da Casa Branca.

"Nesta noite se escutará do presidente como os Estados Unidos perseguirão uma estratégia integral para minar e finalmente destruir o EI, incluída a ação militar americana e o apoio às forças que combatem o EI no terreno, tanto a oposição na Síria, como um novo e inclusivo governo no Iraque", afirmou um alto funcionário da Casa Branca, que pediu anonimato.

Além disso, o presidente discutirá "como está sendo construída uma coalizão de aliados e parceiros na região e na comunidade internacional para apoiar nossos esforços e falará como trabalhará o plano no Congresso".

O discurso será às 21h locais (22h de Brasília). O porta-voz de Obama, Josh Earnest, antecipou ontem que o líder não fornecerá muitos "detalhes" sobre o custo ou a duração desta nova fase na ofensiva contra o EI.

O presidente recebeu ontem na Casa Branca os líderes do Congresso e comunicou que espera apoio mas não necessita de autorização para implementar seu plano.

Forças aéreas americanas iniciaram em 8 de agosto bombardeios seletivos contra posições de EI em diversas zonas do Iraque para conter a ofensiva jihadista.

Desde então, os EUA efetuaram mais de 130 ataques perto das estratégicas represas de Haditha e Mossul, e nos arredores de Erbil, capital do Curdistão iraquiano.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstado IslâmicoEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPolíticosSíria

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA