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Obama perde 36 mil seguidores no Twitter em meio à crise da dívida

Equipe de campanha do Obama usou seu perfil na rede social para pedir mais pressão aos republicanos por conta da crise da dívida

Reprodução do Twitter de Obama (Reprodução)

Reprodução do Twitter de Obama (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2011 às 15h43.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, perdeu mais de 36 mil seguidores no Twitter em um dia, depois que sua equipe de campanha utilizou seu perfil na rede social para pedir mais pressão aos republicanos por conta da crise da dívida. 

Obama, o terceiro perfil mais seguido no Twitter do mundo - atrás de Lady Gaga e Justin Bieber -, teve sua lista de seguidores reduzida de 9.402.898 na manhã da sexta-feira para 9.366.634 neste sábado, informou o canal "CNN".

A redução aconteceu depois que a equipe que trabalha para a reeleição de Obama em 2012, e que cuida de sua conta oficial, começou a enviar diversas mensagens pedindo aos seguidores que escrevessem aos legisladores republicanos solicitando um acordo para ampliar o teto da dívida antes de 2 de agosto.

Rapidamente, o perfil se tornou uma lista de nomes de cada um dos congressistas e senadores republicanos, estado por estado, precedidos de mensagens como "assegure que seu representante sabe que você apoia um acordo".

A campanha teve o efeito desejado, pois muitos dos congressistas e senadores republicanos viram de fato aumentar os tweets dirigidos a eles.

Por outro lado, irritou fiéis seguidores como @Arevill, de Connecticut, que considerou "realmente estranho" o comportamento dos responsáveis pela conta do presidente, após anunciar que tinha deixado de segui-lo, segundo indicou o jornal "New York Daily News".

Horas depois, a equipe de Obama optou por publicar todos os perfis dos republicanos em uma única lista e prometeu moderar suas mensagens a partir de então.

O Congresso dos Estados Unidos estará reunido durante todo o fim de semana para tentar alcançar um acordo de última hora que encerre a crise para elevar o teto da dívida, sem o qual o país entraria parcialmente em moratória na próxima terça-feira.

Após semanas de negociações e concessões de ambas as partes, a Câmara de Representantes aprovou na sexta-feira uma proposta apoiada pelo republicano John Boehner, presidente da Casa, que foi rapidamente bloqueada no Senado, cuja maioria democrata é comandada por Harry Reid.

A Câmara Baixa planeja neste sábado fazer o mesmo com o plano democrata impulsionado por Reid, em uma sessão após a qual o Senado prevê efetuar um voto de procedimento à 1h da madrugada do domingo (2h de Brasília). EFE

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