Mundo

Obama pediu que britânicos espionassem Trump, diz Casa Branca

Para sustentar as acusações, o secretário Sean Spicer citou uma reportagem que afirma que Obama solicitou a espionagem à agência de inteligência GCHQ

Donald Trump: a versão foi uma das várias oferecidas por Spicer para sustentar as explosivas denúncias de Trump (foto/Getty Images)

Donald Trump: a versão foi uma das várias oferecidas por Spicer para sustentar as explosivas denúncias de Trump (foto/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 17 de março de 2017 às 08h47.

A Casa Branca citou nesta quinta-feira informações da imprensa - não confirmadas - de que o ex-presidente americano Barack Obama pediu à agência britânica de inteligência GCHQ para vigiar Donald Trump.

Falando a jornalistas na Casa Branca, o secretário Sean Spicer citou uma longa matéria da Fox News que afirma que Obama usou a GCHQ para driblar as restrições legais americanas sobre seus cidadãos.

A versão foi uma das várias oferecidas por Spicer para sustentar as explosivas denúncias de Trump de que foi "grampeado" por Obama durante a campanha presidencial.

Spicer se baseou em informações divulgadas há quase duas semanas pelo comentarista conservador Andrew Napolitano, que revelou que "três fontes de inteligência afirmaram à Fox News que o presidente Obama ignorou a cadeia de comando" para ordenar o "grampo" nos telefones de Trump.

"Ele não usou a NSA, não usou a CIA, o FBI ou o departamento de Justiça", disse Napolitano, acrescentando que Obama empregou a GCHQ.

A agência britânica reagiu afirmando que "as recentes declarações realizadas pelo comentarista Andrew Napolitano de que a GCHQ foi solicitada a fazer uma intervenção de comunicações contra o então presidente eleito não têm sentido".

"Isto é totalmente ridículo e deve ser ignorado", declarou um porta-voz da agência.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaDonald TrumpEspionagemEstados Unidos (EUA)Reino Unido

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA