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Não entrem em pânico por ameaças terroristas, pede Obama

"Não estaremos contribuindo de nenhuma maneira, em resposta a um ataque terrorista, se entrarmos em pânico", disse Obama


	Barack Obama pede calma: "Não estaremos contribuindo de nenhuma maneira, em resposta a um ataque terrorista, se entrarmos em pânico"
 (Jim Watson/AFP)

Barack Obama pede calma: "Não estaremos contribuindo de nenhuma maneira, em resposta a um ataque terrorista, se entrarmos em pânico" (Jim Watson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2015 às 06h18.

Manila - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez nesta quarta-feira um pedido de calma e que as pessoas não entrem em pânico pelas ameaças terroristas, horas antes do início da 23ª cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) em Manila, a capital das Filipinas.

"Não estaremos contribuindo de nenhuma maneira, em resposta a um ataque terrorista, se entrarmos em pânico", disse Obama após se reunir com o anfitrião da reunião, o presidente filipino Benigno Aquino III, informaram em comunicado fontes oficiais americanas.

"Não tomaremos decisões acertadas se as basearmos na histeria e no exagero dos riscos", ressaltou Obama.

O presidente dos Estados Unidos questionou também a campanha militar da Rússia em apoio ao regime sírio do presidente Bashar al Assad.

A Rússia "mudou o foco de sua operação militar e o que queremos ver é que os russos se concentrem no que representa a principal ameaça, que é o Estado Islâmico", apontou o chefe de Estado dos EUA.

Obama lembrou que a Rússia "foi um parceiro construtivo nas negociações de Viena para tentar dirigir uma transição pacífica na Síria", e que esse processo implica que o presidente Assad deixe o poder.

Líderes de 21 países participam da cúpula da Apec na capital filipina, convocada com uma agenda social sob o lema "por um crescimento inclusivo, por um futuro melhor".

Os atentados terroristas da última sexta-feira em Paris, que resultaram na morte de 129 pessoas, e a tensão no Mar do Sul da China, onde o regime de Pequim disputa a soberania de varias ilhas com outros cinco países da Apec, se sobrepuseram, no entanto, à agenda social do encontro. 

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