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Obama pede a suspensão de ilhas artificiais no Mar da China

A China insiste em ter soberania indiscutível sobre a maioria do Mar do Sul da China, reivindicação que se sobrepõe à de quatro países

Avião militar tira foto de ilhas artificiais que a China está construindo no mar do sul da China (REUTERS/Ritchie B. Tongo/Pool/Files)

Avião militar tira foto de ilhas artificiais que a China está construindo no mar do sul da China (REUTERS/Ritchie B. Tongo/Pool/Files)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2015 às 14h17.

KUALA LUMPUR - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste sábado que os países deveriam parar a construção das ilhas artificiais e militarizar suas reivindicações no disputado Mar do Sul da China.

"Por uma questão de estabilidade regional, os reclamantes devem parar a construção e militarizar as áreas disputadas", disse Obama durante uma reunião entre os EUA e os líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

A China insiste em ter soberania indiscutível sobre a maioria do Mar do Sul da China, reivindicação que se sobrepõe à de quatro países da Asean.

A China tem transformado os recifes do arquipélago Spratly em ilhas artificiais, além de construir campos de aviação e outras infraestruturas sobre elas. A ação tem alarmado grande parte da Ásia Oriental sobre as reais intenções e a liberdade de navegação da China em um canal por onde passam 5 trilhões de dólares anualmente através do comércio marítimo.

Obama sugeriu à Asean a criação de um código de conduta para o Mar do Sul da China, “incluindo a resolução pacífica de conflitos, a liberdade de navegação e a de sobrevoo".

No início deste mês, bombardeiros norte-americanos B-52 sobrevoaram perto das ilhas artificiais da China, sinalizando a determinação de Washington em desafiar Pequim sobre o mar disputado.

A China afirmou não querer que a questão do Mar do Sul da China se torne o foco das discussões nos encontros em Kuala Lumpur. O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ainda não comentou o assunto.

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