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Obama pede a Câmara de Representantes aprovação de proposta fiscal

Em janeiro de 2013 expira uma redução de impostos aprovada pelo ex-presidente Bush e prorrogada por Obama; democratas e republicanos discordam sobre o modo de prorrogar

Barack Obama: "Agora tudo se reduz a isto", disse o presidente norte-americano em seu programa semanal de rádio (©AFP / Saul Loeb)

Barack Obama: "Agora tudo se reduz a isto", disse o presidente norte-americano em seu programa semanal de rádio (©AFP / Saul Loeb)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2012 às 10h43.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu neste sábado aos adversários republicanos na Câmara de Representantes a aprovação de sua proposta de ampliar os cortes de impostos a todos os americanos, com exceção dos mais ricos.

"Agora tudo se reduz a isto", disse Obama em seu programa semanal de rádio.

"Se 218 membros da Câmara votarem, 98% das famílias americanas e 97% dos proprietários de pequenas empresas terão a certeza de que seus impostos sobre a renda não subirão no próximo ano.

Em 1º de janeiro de 2013 expira uma redução de impostos aprovada pelo ex-presidente George W. Bush, e prorrogada por Obama. Mas os democratas e os republicanos discordam fortemente sobre a maneira de prorrogação.

Enquanto Obama defende o aumento de impostos para os ricos, os republicanos alegam que isto afetaria a frágil recuperação econômica do país.

Na semana passada, o Senado - controlado pelos democratas - aprovou a ampliação do corte de impostos às famílias americanas que recebem menos de 250.000 dólares por ano, mas os republicanos na Câmara rejeitaram o projeto de lei, sob a alegação de que todos os americanos, incluindo os ricos, deveriam ser beneficiados por esta medida.

O presidente afirmou que discorda dos que acreditam que a melhor maneira de criar prosperidade nos Estados Unidos é favorecendo os que têm mais.

"Sei que estão equivocados, porque tentamos assim quase toda a última década. Não funcionou", disse Obama.

"Ainda estamos pagando bilhões de dólares em cortes de impostos que beneficiaram os americanos mais ricos, mais que ninguém. Cortes de impostos que não geram postos de trabalho na classe média ou salários mais altos, como se prometeu. E isto contribuiu para levar os excedentes recorde a déficits recorde".

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