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Obama nega ter se 'descuidado' da América Latina

''Não só não nos descuidamos, como fomos muito enérgicos na hora de tratar de ampliar essas relações'', afirmou o presidente


	Barack Obama disse esperar ''voltar a viajar'' à região
 (©AFP / Brendan Smialowski)

Barack Obama disse esperar ''voltar a viajar'' à região (©AFP / Brendan Smialowski)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 20h23.

Golden (EUA) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, negou nesta quinta-feira, em entrevista exclusiva à Agência Efe, que tenha se ''descuidado'' da América Latina, ao contrário do que dizem seus críticos, e afirmou que, pelo contrário, sua administração foi ''muito enérgica'' na hora de ampliar as relações com a região.

''Não só não nos descuidamos, como fomos muito enérgicos na hora de tratar de ampliar essas relações'', afirmou o presidente, que disse esperar ''voltar a viajar'' à região.

''Leve em conta que fiz várias viagens para participar da Cúpula das Américas, mais recentemente ao Brasil, ao Chile e a El Salvador, e acabo de ir ao México para a cúpula do G20'', afirmou o presidente ao responder se havia se afastado da América Latina.

O chefe de Estado disse, além disso, que durante essas viagens frisou ''a importância de reforçar os vínculos entre os EUA e os países da América Latina e o Caribe''.

''Em termos muito concretos, estabelecemos alianças em temas de segurança, para enfrentar o tráfico de drogas transnacional, em temas energéticos centrados em como desenvolver uma maior eficiência energética e energias mais limpas'', insistiu Obama.

Mencionou também, como prova de seu compromisso com a região, o início dos acordos de livre-comércio com a Colômbia e o Panamá e lembrou que ''o comércio entre os EUA e a América Latina aumentou significativamente'' desde que assumiu a presidência, em 2009.

''Espero voltar a ir lá'', afirmou, para destacar a continuação que a América Latina será ''uma região de enorme crescimento, de grandes oportunidades e também enormes desafios''.

Acrescentou, para finalizar, que o que classificou como cooperação ''sem precedentes'' com o México contra o tráfico de drogas continuará assim que Enrique Peña Nieto assumir o poder em dezembro.

''Nossa cooperação com o México na hora de lidar com o tráfico de drogas transnacional não tem precedentes e continuaremos nessa linha com a nova administração'', afirmou Obama.

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