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Obama nega possibilidade de acordo de não-espionagem

Obama enfatizou que EUA e seus aliados continuam preocupados com ameaça potencial de grupos considerados "terroristas" e que poderiam atacar e matar inocentes


	Barack Obama: governo dos EUA tem sido duramente criticado nos últimos meses por revelação de que a NSA espionou não apenas países aliados, mas também líderes desses países
 (Mandel Ngan/AFP)

Barack Obama: governo dos EUA tem sido duramente criticado nos últimos meses por revelação de que a NSA espionou não apenas países aliados, mas também líderes desses países (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 16h26.

Washington - Não existe país com o qual os Estados Unidos tenham ou possam vir a ter qualquer espécie de "acordo de não-espionagem", declarou nesta terça-feira o presidente norte-americano, Barack Obama, em entrevista coletiva conjunta com seu homólogo francês, François Hollande.

Obama enfatizou que os EUA e seus aliados continuam preocupados com a ameaça potencial de grupos considerados "terroristas" e que poderiam atacar e matar pessoas inocentes. Ele prometeu, no entanto, os EUA se empenharão em preservar o direito à privacidade ao realizar espionagem de estrangeiros.

O governo norte-americano tem sido duramente criticado nos últimos meses pela revelação de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) espionou não apenas países aliados, mas também os líderes desses países.

O fato de a viagem de Hollande aos EUA ser a primeira visita com honras de Estado a um líder estrangeiro desde o início do segundo mandato de Obama é um exemplo disso.

A honraria estava reservada originalmente à presidente brasileira, Dilma Rousseff, e deveria ter ocorrido em outubro do ano passado.

Dilma, no entanto, desmarcou a viagem depois das revelações de que os EUA espionaram o Brasil e as comunicações diretas da própria presidente. Fonte: Associated Press.

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