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Obama não visitará povoado de seu pai em viagem ao Quênia

Por razões de segurança, ainda se sabe muito pouco sobre a agenda presidencial


	O pai de Barack Obama nasceu e cresceu em Kogelo, antes de ir estudar no exterior, onde conheceu, no Havaí, a mãe do presidente
 (Yuri Gripas/Reuters)

O pai de Barack Obama nasceu e cresceu em Kogelo, antes de ir estudar no exterior, onde conheceu, no Havaí, a mãe do presidente (Yuri Gripas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2015 às 11h53.

O presidente Barack Obama, que visitará o Quênia em uma semana, não irá à aldeia de Kogelo (oeste), onde se encontra enterrado seu pai, anunciou o embaixador dos Estados Unidos em Nairóbi.

Nesta esperada viagem ao Quênia, a primeira desde sua chegada à Casa Branca, o presidente americano ficará na capital do país, informou o embaixador Robert Godec.

"Posso confirmar que, infelizmente, o presidente Barack Obama não poderá visitar Kogelo durante sua estada no Quênia", afirmou ao canal local KTN.

Por razões de segurança, ainda se sabe muito pouco sobre a agenda presidencial. O único ponto certo é a participação do presidente em uma Cúpula Mundial Empresarial, que começa em 24 de julho, em Nairóbi.

Depois, Obama viajará à capital etíope, Adis Abeba, algo inédito para um presidente americano em exercício.

A avó queniana de Obama, conhecida como Mama Sarah, ficará frustrada com a notícia, pois afirmou que queria cozinhar pratos tradicionais para seu neto durante a visita oficial ao Quênia.

Mama Sarah foi a terceira mulher de Hussein Onyango Obama, avó paterno do presidente americano, e vive no povoado de Kogelo (oeste do Quênia).

Barack Obama, filho de pai queniano e mãe americana, não tem vínculos de sangue com Mama Sarah, mas ele sempre a considerou sua avó.

O pai de Obama nasceu e cresceu em Kogelo, antes de ir estudar no exterior, onde conheceu, no Havaí, a mãe do presidente.

A viagem de Obama ao Quênia foi adiada durante meses devido ao fato de que o presidente Uhuru Kenyatta era acusado de crimes contra a humanidade por seu papel durante as violências pós-eleitorais que afetaram o país no final de 2007 e início de de 2008.

Estas acusações do Tribunal Penal Internacional foram arquivadas em dezembro passado por falta de provas.

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