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Obama lamenta massacre no Oregon e defende controle de armas

O presidente dos EUA declarou sua ira e tristeza com o mais recente massacre registrado no país, desta vez em uma faculdade comunitária do Oregon

O presidente americano, Barack Obama, em Washington (MANDEL NGAN/AFP)

O presidente americano, Barack Obama, em Washington (MANDEL NGAN/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 22h41.

Washington - O presidente americano, Barack Obama, declarou sua ira e tristeza com o mais recente massacre registrado no país, desta vez em uma faculdade comunitária do Oregon (noroeste), e voltou a fazer um apelo inflamado por uma legislação para o controle de armas.

"De alguma forma isto virou rotina", disse Obama na Casa Branca, ao comentar a matança realizada por um atirador de 20 anos na Faculdade Comunitária de Umpqua, na zona rural de Roseburg, que teria deixado até 10 mortos.

"Realmente podemos fazer algo a respeito, mas teremos que mudar nossas leis", afirmou Obama. "Não pode ser assim tão fácil para alguém que quer ferir outras pessoas conseguir uma arma", prosseguiu.

Visivelmente afetado, Obama lembrou que, "como já disse há um mês e tenho dito meses antes disso e também cada vez que isto acontece, nossos pensamentos e orações simplesmente não são suficientes. Isto não é suficiente".

Nos Estados Unidos, disse, "há aproximadamente uma arma de fogo para cada homem, mulher e criança. Como é que alguém pode argumentar que mais armas nos deixam mais seguros?".

Em discurso pronunciado na sala de conferências da Casa Branca, Obama reiterou seu chamado ao Congresso para que aja diante da nova comoção nacional com o massacre e discuta algum tipo de legislação de controle de armas.

Na última década, disse Obama, mais americanos morreram vítimas de atos de violência armada do que em "atos de terrorismo".

"No entanto, temos um Congresso que explicitamente nos impede sequer de coletar informação sobre como podemos reduzir as mortes violentas", disse o presidente, sem esconder sua irritação.

Para Obama, a noção de que a Constituição proíbe qualquer regulamentação sobre o uso de armas "não faz sentido".

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