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Obama indicará John Kerry para secretário de Estado dos EUA

Kerry já era cotado para o cargo depois da desistência de Susan Rice e deve ser aprovado no cargo pelo Senado com facilidade

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 16h04.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, indicará na sexta-feira o senador John Kerry para ser secretário de Estado no lugar de Hillary Clinton, tomando a primeira medida importante na reformulação da equipe de segurança nacional às vésperas do início de seu segundo mandato.

Presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado e candidato à Presidência pelo Partido Democrata em 2004, Kerry vinha sendo cotado para se tornar o principal diplomata dos EUA depois que a embaixadora norte-americana na Organização das Nações Unidas (ONU), Susan Rice, retirou seu nome da consideração na semana passada. Acredita-se que o democrata de Massachusetts obtenha facilmente a confirmação de seus colegas no Senado.

Obama faria o anúncio da indicação de Kerry às 13h30 (horário local) de sexta-feira, mas vai reter aguardar a decisão sobre um novo secretário de Defesa, afirmaram funcionários do alto escalão do governo. O presidente enfrenta uma crescente reação dos críticos do ex-senador republicano Chuck Hagel, considerado o candidato favorito a substituir Leon Panetta no Pentágono.

Kerry, forte apoiador de Obama conhecido por ter cobiçado por muito tempo o posto de secretário de Estado, assumirá depois de Hillary Clinton, considerada com frequência a integrante mais popular do ministério do presidente.

Mas ele também terá de recolher os cacos depois que um inquérito oficial descobriu falhas graves de segurança do Departamento de Estado no ataque de 11 de setembro contra o consulado norte-americano em Benghazi, na Líbia. O relatório manchou os últimos dias de Hillary no posto.

A indicação de Kerry segue-se a uma tempestade política que envolveu Rice, considerada como a favorita inicial para o cargo, criticada duramente pelos republicanos por seu desempenho nas explicações iniciais do governo sobre o ataque em Benghazi.

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