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Obama fortalece cooperação militar com Japão e Austrália

De olho na China, Estados Unidos, Japão e Austrália fizeram um acordo para aumentar sua cooperação militar e fortalecer a segurança marítima no Oriente


	Obama: esforços do presidente americano em aprofundar alianças com países do Oriente em questões de segurança são vistos pela China como uma tentativa de contrariar sua ascensão
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Obama: esforços do presidente americano em aprofundar alianças com países do Oriente em questões de segurança são vistos pela China como uma tentativa de contrariar sua ascensão (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2014 às 11h06.

Brisbane - De olho na liderança chinesa na região Ásia-Pacífico, o presidente norte-americano Barack Obama e os primeiros-ministros do Japão e da Austrália fizeram um acordo neste domingo para aumentar sua cooperação militar e fortalecer a segurança marítima no Oriente.

Em declaração conjunta, os três líderes afirmaram que irão aprofundar a cooperação nas áreas de Defesa e Segurança, além de trabalhar para impulsionar sua "capacidade de segurança marítima" em uma região repleta de disputa entre a China e seus vizinhos pelo comando de mares e ilhas. Não houve, contudo, anúncios relativos a exercícios militares específicos ou o envio de novas tropas para a região.

O encontro entre os representantes dos países foi o primeiro desde 2007, e representa um risco de antagonizar Pequim após uma semana em que Obama atingiu um nível surpreendente de consenso com o presidente chinês Xi Jinping em acordos climáticos e de comércio. Do mesmo modo, Japão e China também deram passos para melhorar seu relacionamento.

A China observa os esforços de Obama em aprofundar alianças com outros países da região, particularmente em questões de segurança, como uma tentativa de contrariar a ascensão de Pequim. Representantes da Casa Branca, no entanto, insistem que o acordo entre os três países, nos bastidores da reunião do G-20, não enviam uma mensagem à China.

Apesar disso, antes da reunião, os líderes da Austrália e Japão pressionaram Pequim para "aderir às mesmas regras que as demais nações, seja no comércio ou no mar". A fonte é a Associated Press.

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