Mundo

Obama fará discurso sobre retirada do Afeganistão

Espera-se que o presidente norte-americano anuncie a saída no próximo mês de 5 mil soldados

Atualmente estão no território afegão cerca de 100 mil soldados americanos (Ted Aljibe/AFP)

Atualmente estão no território afegão cerca de 100 mil soldados americanos (Ted Aljibe/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2011 às 19h58.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai anunciar os detalhes do início da retirada do Afeganistão em discurso à nação, comunicou nesta terça-feira seu porta-voz, Jay Carney.

Em um breve informe, Carney indicou que "às 20h do dia 22 de junho (21h de Brasília), o presidente vai se dirigir à nação a partir da Casa Branca para apresentar o plano para pôr em prática o cumprimento de sua estratégia, divulgada em dezembro de 2009, para retirar as tropas do Afeganistão".

Embora até o momento a Casa Branca não tenha divulgado detalhes oficiais do que será apresentado pelo presidente americano, espera-se que Obama anuncie a saída no próximo mês de 5 mil soldados do Afeganistão. Outros 5 mil soldados abandonariam o país asiático ao longo deste ano.

Até o fim de 2012, teriam retornado os 30 mil soldados enviados ao longo do ano para reforçar as forças aliadas e permitir que as tropas afegãs acelerassem sua formação.

A retirada seria completada, conforme previsto pela Otan em sua cúpula de novembro em Lisboa, em 2014.

Na atualidade estão no território afegão cerca de 100 mil soldados americanos. O anúncio do presidente ocorrerá um dia antes de Obama deslocar-se à base militar de Fort Drum, no estado de Nova York e quartel da 10ª Divisão de Montanha, cujos soldados foram enviados com frequência ao Afeganistão.

Acompanhe tudo sobre:AfeganistãoÁsiaBarack ObamaEstados Unidos (EUA)GuerrasPaíses ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Missão da SpaceX foi ao resgate de astronautas presos na ISS

Após morte de Nasrallah, Netanyahu afirma que “trabalho ainda não está concluído”

Bombardeio israelense atinge arredores do aeroporto de Beirute

Morte de Nasrallah é golpe contra Hezbollah, mas impactos são incertos