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Obama exibe plano para reformular coleta de dados pela NSA

Barack Obama apresentou a proposta para pôr fim ao programa de espionagem e coleta de dados telefônicos em larga escala por parte da NSA


	O presidente norte-americano, Barack Obama: "decidi que o melhor caminho a seguir é que o governo não deve coletar ou armazenar esses dados em massa"
 (REUTERS/Kevin Lamarque)

O presidente norte-americano, Barack Obama: "decidi que o melhor caminho a seguir é que o governo não deve coletar ou armazenar esses dados em massa" (REUTERS/Kevin Lamarque)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 13h22.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apresentou formalmente nesta quinta-feira a proposta que seu governo enviará ao Congresso para pôr fim ao polêmico programa de espionagem e coleta de dados telefônicos em larga escala por parte da Agência de Segurança Nacional (NSA).

Os detalhes da proposta já tinham sido antecipados nesta semana pela imprensa americana, e hoje Obama confirmou, em comunicado, que seu propósito é fazer com que esses dados deixem de estar sob controle do governo e passem ao das companhias telefônicas.

"Decidi que o melhor caminho a seguir é que o governo não deve coletar ou armazenar esses dados em massa", declarou Obama, que hoje visitou o papa Francisco no Vaticano como parte de uma viagem pela Europa e a Arábia Saudita.

Segundo o plano de Obama, as companhias telefônicas devem ter o controle sobre esses dados e conservá-los por um período máximo de 18 meses, como estabelece a legislação atual, e a NSA só poderá ter acesso a eles em circunstâncias específicas aprovadas sempre por um juiz.

O alcance e os detalhes dos programas de espionagem em massa da NSA, na maioria iniciados por causa dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, ficaram expostos no ano passado com os documentos revelados por Edward Snowden, ex-analista dessa agência e que está asilado na Rússia.

As revelações de Snowden causaram mal-estar dentro e fora dos EUA e obrigaram o governo de Barack Obama a revisar esses programas e apresentar reformas.

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