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Obama elogia acordo com UE sobre dados bancários

Acordo entre EUA e União Europeia para compartilhar informações bancárias é considerado fundamental na proteção contra o terrorismo

Parlamento Europeu: acordo para compartilhar informações bancárias entre UE e Estados Unidos visa proteção contra terrorismo (Georges Gobet/AFP/AFP)

Parlamento Europeu: acordo para compartilhar informações bancárias entre UE e Estados Unidos visa proteção contra terrorismo (Georges Gobet/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2010 às 10h47.

Washington - O presidente Barack Obama saudou nesta quinta-feira o acordo entre seu país e a União Europeia para compartilhar informações bancárias, considerando a medida uma ferramenta chave contra o terrorismo e que fará com que os cidadãos vivam de forma mais segura.

O parlamento europeu deu seu aval nesta quinta-feira a um controvertido acordo que faz parte da luta contra o financiamento do terrorismo, e que permite à União Europeia voltar a transmitir dados bancários de seus cidadãos aos Estados Unidos.

"A ameaça de terrorismo que enfrentam os Estados Unidos e a União Europeia continua e, com este acordo, todos os nossos cidadãos estarão mais seguros", declarou Obama em um comunicado publicado pela Casa Branca.

Os eurodeputados chegaram a um acordo de 484 votos a favor, 109 contra e 12 abstenções em uma votação organizada em sessão plenária do Parlamento europeu, com sede em Estrasburgo.

O acordo permitirá ao Tesouro americano ter acesso novamente, a partir de 1o. de agosto aos dados financeiros de 8.000 instituições e bancos de 200 países administrados pela empresa Swift, cuja sede está em Bruxelas.

A transferência de dados, que incluem os de cidadãos da UE, estava suspensa desde fevereiro depois da recusa dos deputados europeus a um primeiro projeto por considerar insuficientes as garantias propostas por Washington para a proteção das informações privadas.

O novo acordo, negociado pela comissária europeia encarregadas dos Assuntos do Interior, Cecilia Malmström, foi aprovado pelos governos europeus a fim de junho e esperava a aprovação dos deputados para poder ser aplicado.

Os Estados Unidos necessitam deste acordo já que a Swift transferiu todo seu banco de dados europeus à Holanda. Washington considera que estas informações são cruciais para rastrear o financiamento do terrorismo inernacional.

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